quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Os Florais de Bach: Funcionamento da fórmula Rescue, Objetivo das Essências, Atuação e as Razões para tomar os Florais!





FLORAIS DE BACH


Edward Bach era médico homeopata e patologista e possuía um talento especial: uma grande sensibilidade para a natureza. Interessado em aliviar o sofrimento humano, um dia descobriu que a diluição de essências florais era um sistema terapêutico capaz de equilibrar estados emocionais negativos, causa de doenças físicas e mentais.

Segundo Bach, a ação dessas essências não se dá por meio de um processo químico ou farmacológico, mas vibracional. Essa qualidade promoveria uma ressonância celular estimulante da saúde.

O National Center for Complementary and Alternative Medicine, do Instituto de Saúde dos EUA, classifica essa terapia como frontier medicine, isto é, ainda pouco explorada. Apesar disso, considerado o número de pessoas que dela se beneficiam, tem financiado estudos científicos para observação de seus efeitos.

As 38 essências florais descobertas por Bach tratam as pessoas e não as doenças, e cada floral corresponderá às características individuais, bem como a forma como cada um reage às situações da vida.


Por que o Rescue funciona?

O floral Rescue Remedy, fórmula mais conhecida de Bach, combina o uso concomitante das seguintes essências:

1. Star of Bethlehem (atua na cicatrização de choques e traumas físicos ou emocionais), 
2. Rock Rose (estimula a coragem para enfrentarmos momentos difíceis e melhora os sangramentos), 
3. Impatiens (promove a paciência e a calma para relaxar, até chegar o socorro), 
4. Clematis (para estar alerta e presente para ajudar na recuperação) e 
5. Cherry Plum (ter lucidez nos momentos difíceis). 

Esta foi a única combinação idealizada originariamente por Bach.


A indicação clássica pressupõe estados de sofrimentos agudos ou emergenciais (acidentes, estado de choque, desmaios, pânico, insônia, ansiedade) e sofrimentos antecipatórios (entrevistas, consultas ao dentista ou ginecologista, momentos cirúrgicos etc.), comuns à maioria das pessoas.

O Rescue também pode ser usado nos casos de sofrimentos crônicos, quando o doente necessita tomar vários remédios para tratar males físicos ou psiquiátricos. A função é suprimir os eventuais efeitos colaterais de medicamentos, além de ajudar no enfrentamento desse quadro clínico, dando força e energia.

Aqueles que se submetem à quimioterapia ou radioterapia, por exemplo, podem fazer uso do floral logo após as sessões. 

Ele também possui propriedades cicatrizantes e é utilizado em cortes, lacerações, queimaduras, fraturas e no alívio da dor.

O objetivo da terapia dos Florais de Bach Originais é o equilíbrio das emoções do cliente. Ou seja, procura diminuir ou eliminar o estresse, depressão, pânico, desespero, sentimentos de culpa, cansaço físico ou mental, solidão, tristeza, indecisão, sensibilidade excessiva, ciúmes, ódio, mágoas, todos os tipos de medos, ansiedades e preocupações que uma pessoa esteja sofrendo.

O médico inglês, Dr. Edward Bach descobriu 38 florais, cada um deles para um estado emocional e mental específico e, ainda, uma combinação de cinco dos florais concebidos para situações difíceis e que exigem mais de nós, à qual chamou de Rescue.

Cêrca de 37 dos 38 florais baseiam-se em flores silvestres e flores de arvores individuais. 

A exceção é o Rock Water, que é preparado a partir da água de uma fonte natural com propriedades curativas.

Dr. Bach entendeu que a origem das doenças seria proveniente de sete defeitos: 
orgulho, crueldade, ódio, egoísmo, ignorância, instabilidade mental, cobiça e gula.

Apontou sete caminhos do equilíbrio emocional, que seriam: 
paz, esperança, alegria, fé, certeza, sabedoria e amor.

E o seu conceito de saúde seria: 
harmonia, integração, individualidade e integridade.'


O importante seria que a alma e a personalidade estivessem em perfeita sintonia através do equilíbrio emocional. 

As essências florais de Bach tratam a pessoa e não a doença; a causa e não o seu efeito.

Edward Bach chamava o floral Star of Bethlehem de “consolo para a alma” ou “alívio para a dor”. 

Aplique-o também no pescoço na região da glândula tireoide.




Como funcionam os Florais?

Os florais, tais como as outras formas de terapias naturais, exercem o seu efeito tratando o indivíduo e não a doença ou seus sintomas. Atuam especificamente no estado emocional da pessoa afetada.

Assim, duas pessoas com a mesma queixa, por exemplo, lombalgia, poderão se beneficiar tomando florais bastante diferentes. Uma pode estar resignada à doença, enquanto que a outra poderá estar impaciente com ela, por isso para cada caso serão recomendados florais diferentes.

O efeito de tomar os florais não é a eliminação das atitudes negativas, mas a sua transformação em atitudes positivas, estimulando o potencial de auto-cura da pessoa e libertando o organismo, para lhe permitir ocupar-se plenamente da luta contra as doenças e o stress.

As pessoas não precisam estar fisicamente doentes para se beneficiar dos florais. Muitos de nós passamos tempos difíceis e de fadiga em que o negativismo se instala; nesses momentos, os florais são valiosíssimos para repor o equilíbrio antes que os sintomas físicos surjam.


Os Florais têm efeito placebo?

Não, os florais são muito eficazes, tanto em animais, como em bebês, bem como em pessoas cépticas que os experimentam como último recurso. As plantas são também ajudadas pelos florais: os jardineiros descobriram, por exemplo, que a aplicação de Rescue, quando se muda as plantas de vaso, ajuda-as a florir.


Como os Florais atuam?

A doença é uma reação a interferências. Representa uma falha e uma infelicidade temporárias e isto ocorre, quando permitimos que outras pessoas interfiram no nosso plano de vida e implantam no nosso espírito dúvida, medo ou insegurança.

O Dr. Bach dividiu os 38 florais em sete grupos, representando os conflitos fundamentais que nos impedem de sermos verdadeiros para com nós mesmos:

- Grupo do Medo
- Grupo de Incerteza e Insegurança
- Grupo de Falta de Interesse no Presente
- Grupo da Solidão
- Grupo de Hipersensíveis às Influências e Ideias Externa
- Grupo do Desespero
- Grupo de Cuidado Excessivo com os Outros
- Rescue

Dentro destes grupos, cada floral cobre um aspecto específico da dificuldade em questão. 
Por exemplo:
medo pode assumir a forma de terror (requerendo Rock Rose), 
medos conhecidos do dia-a-dia (Mimulus), 
medo de perder a razão (Cherry Plum), 
medos inexplicáveis (Aspen) ou 
medos relacionados com outras pessoas (Red Chestnut).


5 razões para tomar os florais

1. Embora não seja único, é o principal instrumento utilizado para o equilíbrio das emoções e dos comportamentos mentais. Pode ser usado de maneira complementar, integrando-se perfeitamente em todo tipo de tratamento (nutricional, homeopático etc.).

2. Não possuem contraindicações nem efeitos colaterais, pois não são remédios. Até mesmo mulheres grávidas podem usá-los. Indicados sem limite de idade e por tempo indeterminado.

3. Estimulam sentimentos como o amor, a fé, a esperança, a alegria, coragem e paz, além de outras qualidades necessárias para que cada pessoa possa enfrentar a vida e as doenças de forma mais equilibrada.

4. Despertam o potencial de autocura que toda pessoa possui. Também melhoram a fluência de energia física, mental e emocional.

5. São indicados para aqueles que não podem se tratar sozinhos, porque dependem dos cuidados de outras pessoas, como portadores de alguma necessidade especial ou doenças degenerativas como o Alzheimer. Por fim, possuem custo acessível.

Modo de uso dos florais: Pingue quatro gotas diretamente na língua ou em um copo de água e beba em intervalos.

Rosali Aguiar
Psicoterapeuta Sistêmica
@psicoterapeuta_rosaliaguiar
@praticassistemicas

ACALME A SUA MENTE
com Sharon Taphorn
11 de Dezembro de 2013

Afaste os pensamentos e sentimentos que não mais lhe servem.

Tranquilize-se e silencie a tagarelice interior, desligue-se de todos os estímulos do seu ambiente e esteja neste momento de silêncio. Então, permita que a energia do coração flua para você e deixe que ela banhe cada célula do seu corpo com esta luz amorosa.

Este sentimento é uma dádiva do seu Criador e lhe oferece descanso e apoio em seu dia agitado. Esta ação irá ajudá-lo a sentir paz e serenidade, a se sentir centrado e ancorado e, é claro, amado.

Fique em silêncio, de modo que possa sentir a tranqüilidade que está dentro de você. A qualquer momento durante o dia, em que se sentir cansado, oprimido ou triste, lembre-se desta bela energia e veja como o seu corpo submerge no amor e sinta os seus pensamentos claros, a esperança, a paz e uma sensação de calma durante o retorno da meditação.

Lembre-se de que você atrai para você o que pensa. 

É muito importante estar consciente dos seus pensamentos, palavras e ações. Você tem o poder de escolhê-los e de alinhá-los com o amor, a paz, a harmonia e a abundância. Nós iremos ajudá-lo alegremente a sintonizar as suas energias com estas frequências superiores. Você precisa apenas pedir e aí estaremos, prontos e sempre dispostos a ajudá-lo.


Afirmação: “Sinto-me tranqüilo e amado quando silencio a minha mente, e me torno seguro, equilibrado e focado quando me conecto novamente com a energia dentro de mim.”

E assim é.

Você é ternamente amado e apoiado, sempre

Os Anjos

domingo, 15 de setembro de 2013

sábado, 10 de agosto de 2013

O Floral Gorse, para aqueles que perderam a esperança de lutar pela Vida!




O Floral Gorse
  (Ulex Europaeus).


A flor Gorse é de cor dourada e tem espinhos que representam nosso sofrimento terrestre. Ela nasce logo no início da primavera, trazendo a volta da luz ao mundo. Foi a décima terceira flor descoberta pelo Dr. Bach e é uma das "Sete Auxiliares".

Gorse é o Floral indicado para os momentos em que as pessoas perderam a esperança. Estão num estado de desânimo tão grande que se entregaram, desistem de lutar. Elas verbalizam que tudo está perdido, nada mais adianta.

Este Floral é a essência que recupera a esperança. A esperança é a Luz Dourada que todos nós recebemos ao nascer e que fica guardada dentro de nosso Coração para iluminar nossa Vida nos momentos difíceis e obscuros, nos quais não vemos mais solução.

O Dr. Bach encontrou a flor Gorse na Páscoa de 1933, perto de Marlow, na Inglaterra. A Páscoa é a época da Ressurreição e representa a morte e o renascimento para a nova vida. Ele observou que era uma essência importante para as pessoas que passam por grandes sofrimentos físicos ou emocionais, que perdem a vontade de viver, principalmente as que estão doentes por muito tempo.

A Esperança é a luz que nunca se apaga, está ligada à liberdade da Alma. Nos momentos em que o nosso corpo físico está preso a um grande sofrimento, vamos precisar resgatar a Luz da Consciência, que está "nas mãos" de nossa Alma, para libertar-nos do sofrimento.

Gorse é o Floral mais indicado para as pessoas fazerem a passagem para a outra Vida, dá a força necessária para a vida Eterna, mostra a nossa Eternidade.

Outra indicação importante é para os momentos em que as pessoas recebem a notícia de que tem uma doença incurável ou muito grave e que, tem somente um certo tempo de vida. 

É indicada ainda para aquelas pessoas que já nascem com uma doença incurável e desistem de lutar. Ela e até seus familiares vivem em função da doença.

Como exemplo: uma pessoa que recebeu um diagnóstico de um câncer e que tem apenas de poucos meses de vida e se entrega, não luta mais. O Floral lhe dará a Luz da esperança para ela sentir a Vida dentro de si, vencer o sofrimento da doença. Mesmo que não possa aumentar o seu tempo de vida, pode ter uma melhor qualidade durante este tempo e nesses poucos meses, pode recuperar o entendimento da sua existência, iluminado por sua Consciência resgatando toda sua vida interior, sentindo sua imortalidade e assim, vencerá a morte e fará sua passagem em paz.

Alguns podem conseguir, através deste resgate, superar a morte e viver mais, se tiverem um propósito a cumprir, como foi o exemplo do do Dr. Bach. 

Aos 31 anos de idade, o Dr. Bach teve uma doença incurável e lhe deram 3 meses de vida. Tiraram-lhe a esperança de viver, mas ele resgatou a "Luz da Esperança" porque disse a si mesmo: "eu não posso morrer porque não cumpri meu papel nesta vida". Lutou e recuperou-se com firmeza de propósito e determinação e viveu por mais 19 anos, quando acabou de cumprir sua missão. 

Muitas vezes, por exemplo, uma família tem uma criança diabética, que já nasceu assim, e os pais vêem a criança como um diabético. Não a vêem como o Joãozinho. Os próprios pais perdem a esperança e muitas vezes, estão piores do que a própria criança. Perderam a esperança e só vêem a doença, não enxergam o seu ser querido. 

Gorse resgatará a Luz deste Ser e dos pais, para superarem o sofrimento e verem o filho com vida e com a Essência Divina.

Muitos com AIDS, quando recebem o diagnóstico, perdem a esperança e se entregam, não querem se tratar nem tomar os remédios, dizem que vão morrer, que nada mais adianta.

Outra situação é quando uma pessoa, ao perder um ente querido, também querer morrer, não quer mais viver, lutar, porque, diz, que o outro era a luz da sua vida. A essência Gorse vai lhe ajudar a viver sua vida e dar o entendimento que o outro tem a sua Vida eterna. A morte é apenas do corpo físico da pessoa amada.

Assim, Gorse, é uma essência muito importante neste momento da humanidade, em que as pessoas perdem a esperança de viver, seja por doenças, guerras, calamidades, miséria, situações econômicas difíceis e elas perdem a esperança e desistem de lutar. 

Rosali Aguiar
Praticas Sistêmicas




quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Como os Florais de Bach podem nos ajudar a contemplar a Vida e Participar com Presença e Ação





Como os Florais de Bach podem nos ajudar a contemplar a Vida e Participar com Presença e Ação


Por Carmen Monari

A vida é Única e onipotente e cada um de nós pode deixar que ela passe ou realmente podemos vivê-la e senti-la em cada respiração ou batida do nosso coração. Fazer que nosso Corpo e Alma que é o nosso Ser Real como chama Dr. Edward Bach, ambos estejam unidos e a Alma dando a Vida a nosso Corpo.

Quando usamos a palavra contemplar é olhar com os olhos do coração e levar essa mensagem visual plena que alimentará cada célula do nosso corpo.

Podemos contemplar a Natureza, a pureza de uma criança brincando ou o olhar de compaixão de um animal.

Na contemplação fazemos uso do nosso veículo físico-neurológico, todos nossos sentidos, mas, entra a parte sutil que nasce do nosso coração e mobiliza realmente a Vida.

Os Florais de Bach são a Vida que as Flores nos doam para tocar essa parte sutil de nosso corpo. Vamos chamar essa parte sutil a que faz o contato da Alma com o nosso corpo físico.

Nesta parte sutil que descarregamos nossas emoções, e os Florais vão ajudar a transformar as emoções que nos fazem sofrer.

As emoções são muito importante e mostram que estamos vivos. Temos emoções positivas e negativas, as duas são importantes para nosso desenvolvimento.

As emoções positivas se manifestam em pensamentos e ações  positivas para nossa vida.

As emoções negativas se manifestam em pensamentos ou ações negativas para nossa vida e devem ser transformadas dentro de nós para evoluirmos.

Os Florais são indicados para nossas emoções ou pensamentos negativos, que bloqueiam a vida de fluir dentro de nós, mas eles podem ser transformados.

Quem de nós nunca sentiu medos, inseguranças, apreensões, algo importante em primeiro lugar é assumir a emoção.

Por exemplo, tenho medo de não ter sustento para minha família. Agora entra a minha consciência interior, o que posso fazer para vencer esse medo, como vou lutar?

Os Florais agem assim, assumo o meu sofrimento e eles dão a qualidade positiva para transformar o medo muito importante quando tomamos nosso floral é pensar no positivo que eu quero atingir. Nunca tomar o floral pensando o negativo, isto é simples, mas é a chave da cura.

Os Florais nos ensinam a sermos Observadores de nós mesmos porque vamos avaliar a nossa mudança e perceber novos aspectos que antes não percebíamos.

Por exemplo, uma pessoa que está depressiva, olha o mundo todo cinzento, sem luz, se, sabor de viver. Se a luz do seu coração começa a penetrar em seu corpo, ela olhará essa paisagem e vai perceber cada vez mais cores e nuances e pequenos detalhes desta paisagem.

Outro exemplo, uma pessoa que se torna Observadora de si mesma vai se tornando melhor observadora e percebendo quando  uma pessoa é falsa com ela ou lhe dá um olhar de inveja, antes ela não percebia.

Cada Floral nos ajudará a mudar nossa visão como o caso de uma pessoa que vê só o mundo criticamente, apresentando os defeitos do outro, intolerante com tudo, até com o varredor de rua que nem a conhece. Esta pessoa sofre, está sempre com suas emoções a flor da pele e seus pensamentos e visão limitada de Vida.

Indicamos a ela o Floral Beech, que vai lhe abrir sua visão para ela ver o lado positivo de vida e transforma, e ela começa a ver mais claro e limpo, a beleza da vida.

E sente a bondade para educar e ajudar onde o outro está com dificuldades.

Cada Floral fará essa transformação de visão, dos sentimentos e emoções para que participemos da vida e sejamos nós mesmos, mas nunca mudará o nosso Ser, mas o nosso estar.

Os Florias são um caminho de auto conhecimento, de auto-cura (porque só a própria pessoa faz o seu Cura-te a ti mesmo) e vão aumentando gradativamente nosso Grau de Consciência e Percepção de Vida interior e exterior. Eles nos fazem viajar dentro de nosso Coração e ouvir no silêncio a nossa Verdade, Paz e Alegria de viver e agradecer a existência por viver nosso papel e missão.

Vamos realmente contemplar a vida, como vendo esta paisagem e sentindo o vento, o canto dos pássaros, um som de piano saindo da ala e o pão quente no forno e o cálido outono que se aproxima  como a névoa que cobre as montanhas.

Vivendo a profundidade de cada momento com toda nossa percepção do nosso Ser.Observando esta paisagem de Toscana na Itália, cada um de nós pode apenas olhar ou podemos realmente contemplar.

A vida é Única e onipotente e cada um de nós pode deixar que ela passe ou realmente podemos vivê-la e senti-la em cada respiração ou batida do nosso coração.

Fazer que nosso Corpo e Alma que é o nosso Ser Real como chama Dr. Edward Bach, ambos estejam unidos e a Alma dando a Vida a nosso Corpo.

Quando usamos a palavra contemplar é olhar com os olhos do coração e levar essa mensagem visual plena que alimentará cada célula do nosso corpo.

Podemos contemplar a Natureza, a pureza de uma criança brincando ou o olhar de compaixão de um animal.
Na contemplação fazemos uso do nosso veículo físico-neurológico, todos nossos sentidos, mas, entra a parte sutil que nasce do nosso coração e mobiliza realmente a Vida.

Os Florais de Bach são a Vida que as Flores nos doam para tocar essa parte sutil de nosso corpo. Vamos chamar essa parte sutil a que faz o contato da Alma com o nosso corpo físico.

Nesta parte sutil que descarregamos nossas emoções, e os Florais vão ajudar a transformar as emoções que nos fazem sofrer.

As emoções são muito importante e mostram que estamos vivos. Temos emoções positivas e negativas, as duas são importantes para nosso desenvolvimento. 

As emoções positivas se manifestam em pensamentos e ações  positivas para nossa vida.

As emoções negativas se manifestam em pensamentos ou ações negativas para nossa vida e devem ser transformadas dentro de nós para evoluirmos.

Vivendo a profundidade de cada momento com toda nossa percepção do nosso Ser.


Rosali Aguiar
Praticas Sistêmicas



quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A Vida de Dr. Bach!



A Vida de Dr Bach

(Texto preparado para a Mostra Histórica das Essências Florais, apresentada em todo o Brasil em 2006)
Ao olharmos para a obra de Edward Bach, médico inglês, nascido em Moseley, na Inglaterra, em 24 de setembro de 1886, portanto há 120 anos atrás, se focalizarmos nos conceitos e na filosofia que estão por detrás de suas descobertas, concluímos que ele foi uma pessoa muito à frente de seu tempo.
Analisando sua biografia, aprendemos que além de extremamente intuitivo Bach era estudioso, dedicado ao trabalho e à cura, fosse como médico alopata, sanitarista, homeopata ou simplesmente “herbalista”, como gostava de ser chamado depois da descoberta das essências florais.

Dr Edward Bach – como o vemos através da imagem mais conhecida de todos
Nascimento e ligação com a natureza
Nasceu numa das regiões da Grã Bretanha que abrigou, em passado longínquo, a antiga cultura celta, guardiã de tradições religiosas ligadas à natureza.
Os celtas se relacionavam com as forças sutis ou espirituais dos fenômenos da natureza e com os seres elementais em seu cotidiano.
A Dra Carmen Monari, médica, terapeuta e educadora especializada nos Florais de Bach, incluiu em um de seus livros o significado do nome Edward Bach: Edward de origem teutônica significa “aquele que precisa ser o guardião, alerta de seus sentidos”
Bach em sua origem alemã significa “fonte de água” e em sua origem persa significa “jardim”.
Desde pequeno se sobressaia pela sua determinação
Desde pequeno se sobressaia por sua capacidade de concentração e por sua grande determinação. Era independente e tinha imenso desejo de saber. Bem humorado e alegre, desde menino tinha o hábito de sair sozinho pelos campos e sentar para observar detalhes da natureza.
Desde criança tinha o ímpeto de ajudar a qualquer ser que estivesse passando por uma aflição, fosse um animalzinho ou uma pessoa.
A época em que viveu e quem foram os seus contemporâneos
Teve como contemporâneos outras almas que deixaram marcas importantes no mundo como Gandhi, Rudolf Steiner, Albert Einstein, Sigmund Freud, Tolstoi, Pessoa, Chaplin, Monteiro Lobato, Villa Lobos, Hitler…
Filho primogênito de família descendente do País de Gales, Edward foi um bebê de saúde delicada, mas passados os primeiros meses de vida tornou-se uma criança cheia de vitalidade.

Ainda menino já falava em ser médico!
Aos 16 anos concluiu os estudos e foi trabalhar na empresa de seu pai – uma usina de fundição de cobre, porque sabia que cursar a escola de medicina seria muito caro.
Ainda nessa época, trabalhando nas Usinas Bach, Edward observava os problemas de saúde dos operários de seu pai e a pobreza de recursos e de tratamentos, levando ao uso, quase sempre, apenas de paliativos para atender as queixas.
O jovem Edward, tocado por essas questões dos operários tomou então, nesse período, a decisão de que como médico encontraria um método simples de cura verdadeira que tranquilizaria as mentes e os corpos. Esse episódio certamente o ajudou a fazer sua escolha final, pondo fim a um questionamento interior a respeito de se deveria vir a ser médico ou teólogo.
Não aguentando mais o confinamento imposto pelo trabalho na usina, Edward alistou-se no Corpo de Cavalaria e nesse período pôde voltar a se deleitar por estar novamente em contato com a natureza.
Até que finalmente teve uma conversa decisiva com seu pai que se ofereceu para pagar sua Universidade para que ele pudesse cursar medicina.

Dr Edward Bach e sua filha
Cursou Medicina e iniciou sua prática de consultório
Durante o período em que cursou medicina e por vários anos depois, evitava ir aos parques de Londres ou estar em meio à natureza, porque sabia que a força do chamado da mãe natureza para ele seria forte demais para suportar.
No mesmo ano em que formou-se médico, Edward, agora sim o Dr Bach, casou-se com sua primeira mulher. Começou sua carreira médica como alopata, num Pronto Socorro de Londres (Casualty House Surgeon).
Trabalhou como pesquisador, Bacteriologista e Imunologista
Logo, passou a trabalhar como bacteriologista, numa época em que a medicina avançava em grandes estudos sobre imunologia.
Pasteur e outros grandes cientistas já haviam aberto as portas para esta nova área de cura e acreditava-se que bacteriologia e imunologia eram as chaves para a saúde mundial e o futuro da medicina.
O cientista Edward Bach descobre vacinas que eram preparadas utilizando diversos tipos de bactérias. Os resultados obtidos foram muito além de sua expectativa. Mais tarde, Bach usou dessas vacinas durante a grave epidemia de gripe espanhola, salvando milhares de vidas dentre as tropas militares.

Dr Edward Bach em sua juventude
Primeiras reflexões sobre a complexa relação entre o indivíduo e a doença
Durante a epidemia ele se questionava: porque em meio a uma infecção tão poderosa, uma parte da população sucumbe, enquanto a outra parte continua saudável? Com tantos infectados, por que alguns continuavam intactos?
Sua experiência clínica já havia demonstrado a diferença de atitude emocional que seus pacientes demonstravam diante da doença. E esta atitude influenciava o prognóstico.
Durante a 1ª. Guerra Mundial tentou em vão se alistar, mas como sua própria saúde nessa época já era frágil ele nunca foi aceito.
Acabou ficando em Londres, onde foi responsável por 400 leitos de feridos de guerra, no Hospital Universitário.
Nessa época nasce sua filhinha; falece sua primeira esposa e ele se casa novamente.
Adoece seriamente e é desenganado
Logo depois Edward adoece seriamente sofrendo uma cirurgia da qual nem seus amigos médicos acreditavam que ele poderia se recuperar. Mas, assim que pôde, voltou ao trabalho de maneira ainda mais intensa do que antes.
Trabalhou dia e noite, sem perceber o tempo que passava, até que se viu mais forte e saudável do que jamais fora. E este foi mais um elemento em sua vida que lhe mostrou o caminho que deveria percorrer: o envolvimento apaixonado por um propósito nos faz fortes e livres de doenças.
Deixa, então de atender no Hospital Universitário por não concordar com as regras impostas e abre um novo consultório onde atende os pobres sem cobrar.
Iniciado na Maçonaria; a seguir, ingressa no Hospital Homeopático
Nessa mesma época é iniciado na Maçonaria.
Em 1919, Dr. Bach ingressou no Hospital Homeopático de Londres, trabalhando ainda como patologista e não como homeopata. Até então, suas vacinas eram administradas através de injeções subcutâneas. Ao tomar contato com a obra de Hahnemann, muda o modo de preparo de sua vacina, para que elas pudessem ser administradas oralmente. E segue trilhando seu caminho em direção ao sutil.
Nesta época, entusiasmado com as idéias de Hahnemann, acreditava que a alopatia e a homeopatia tomariam rumos convergentes, ou seja, seguiriam o caminho que ele próprio estava seguindo.
Sabemos que a homeopatia oferece um retrato mais fiel da saúde e da doença no ser humano porque considera também os estados mentais. Isso levou Bach a abraçar esta modalidade da medicina.
Cresce em sua prática como homeopata e deixa de trabalhar dentro do hospital
Na década de 20, Dr. Bach era um médico homeopata reconhecido, trabalhando com uma equipe de assistentes. Desenvolveu os 7 Nosódios de Bach, usados para tratar diferentes doenças.
Já havia sido indicada por Hahnemann a idéia de que existia uma associação entre personalidade e fatores físicos. Dr. Bach queria entender o Ser como um todo e escreveu que o objetivo do médico deveria ser, mais do que a cura, a prevenção das doenças. Para ele era claro que o corpo humano não deveria ser visto pela medicina como um campo de batalha.
Em um discurso feito à Sociedade Homeopática em 1920, Dr. Bach já demonstra certa crítica à maneira como suas vacinas estavam sendo usadas: o médico queria um remédio fácil de ser prescrito, enquanto os laboratórios queriam fabricar remédios em grande escala e vendê-los.
Pouco tempo depois, Dr Bach separa-se de sua segunda esposa e deixa seu cargo no Hospital Homeopático.
Suas observações sobre o comportamento humano e o preparo dos primeiros florais
Consta que por volta de seus 42 anos, Edward Bach entediado em um jantar da sociedade, passou a atentar para as atitudes dos convidados e teve os primeiros insights sobre os temperamentos, que mais tarde descreveria como os 12 estados mentais.
Pouco tempo depois, atendendo a um chamado interior, fez uma viagem até o País de Gales e encontrou Impatiens e Mimulus, mas preparou essas duas flores como os remédios ou vacinas que ele utilizava na época.

Mimulus – foto Ruth Altschuler
Ainda não satisfeito, Edward decidiu deixar completamente sua vida e prestígio em Londres e, sob protesto de seus colegas médicos que o tinham como um líder e um gênio da pesquisa, foi viver no campo para poder se dedicar àquilo que sentia ser sua missão do momento: descobrir os tipos ou estados mentais e os novos remédios que pudessem curar aquelas pessoas.
Vale lembrar que, ao deixar Londres, por engano trocou a mala onde levava seus instrumentos de pesquisa pela mala de sapatos. Como nada é por acaso, descobriu que estes seriam os instrumentos necessários nesta sua nova fase de pesquisas: sapatos para percorrer incessantemente os campos ingleses em busca de plantas que curassem as dores da alma humana.
Nora Weeks juntou-se ao Dr Bach nessa empreitada, e veio a ser sua devotada e incansável assistente. São dela os desenhos que mostram os locais onde o Dr Bach encontrava as flores e preparava as essências florais.
Completa o preparo dos Primeiros Doze Florais de Bach
Entre 1930 e 1932  Bach encontrou e preparou as essências florais daqueles que ele mesmo chamou de Os Doze Curadores: Impatiens, Mimulus, Clematis, Agrimony, Chicory, Vervain, Centaury, Cerato, Scleranthus, Water Violet, Gentian e Rock Rose, e escreveu o tratado Cura-te a ti mesmo.
Nessa época, ele já cuidava de seus pacientes com muito sucesso usando seus novos elixires.

Chicory – um dos Doze Curadores – Florais de Bach – foto Ruth Toledo Altschuler
Escreveu vários artigos publicados em periódicos ligados à medicina homeopática e ao final de 1932 escreveu Liberte-se, obra muito importante, em que fala com simplicidade a respeito de como o homem pode aprender a usar sua intuição e a confiar em si mesmo e em sua orientação interior, tornando-se assim saudável, útil e feliz. A este texto ele acrescenta a descrição das suas essências florais.
Indícios de sua visão filosófica
Não há registros sobre a religião ou a filosofia que Edward Bach seguia. Mas, em seus escritos, podemos destacar referências a Buda, Cristo, Grandes Mestres da Fraternidade Branca. Ainda em seus escritos, lemos expressões como Eu Superior, Guia Divino, Imortalidade da Alma, Vidas Sucessivas… Alguns relatos falam sobre uma estreita relação com a Maçonaria. É difícil afirmar em que escola ou tradições espirituais ele se inspirou, mas através de seu legado, temos a certeza de que o foco de seus estudos era o contexto espiritual dos seres humanos.
Dr. Bach nos deixou um caminho para a cura. Ele dizia:
“A prevenção e cura acontecem quando localizamos o erro dentro de nós mesmos e suprimimos este defeito por meio do cuidadoso aprimoramento da virtude que o destruirá; não combatendo diretamente o erro, mas desenvolvendo tanto estas virtudes que ele chegue a ser varrido de nossas naturezas”.
Observações decorrentes de sua prática com as essências florais
Durante esses primeiros anos de pesquisa e preparo das essências florais, Edward Bach viveu em Cromer, à beira mar, e viajava para encontrar as flores que precisava para ir completando sua obra.
Trabalhando com os Doze Curadores, percebeu que alguns pacientes não mostravam muito progresso, mesmo sabendo que havia identificado corretamente seu tipo de floral. Percebeu que algumas pessoas tinham estados crônicos: haviam sofrido doenças ou desequilíbrios em suas vidas por tanto tempo, que estes estados tornaram-se profundamente enraizados ou cristalizados.

Red Chestnut – foto de Ruth Altschuler
Identifica mais 4 florais, os Quatro Auxiliares
Em 1933 Dr. Bach identificou mais quatro novos florais, aos quais chamou de Quatro Auxiliares. Ele dizia que essas novas essências eram, em sua palavras para: “…pessoas que se acostumaram à doença num tal grau que esta se torna parte de sua natureza”.
Sua sugestão foi a de que os Quatro Auxiliares poderiam tirar estes sofredores de seu estado de estagnação e impulsioná-los para uma atividade totalmente nova. Voltariam, então, para as dificuldades originais de seu tipo de floral, e poderiam ser auxiliados por um dos Doze Curadores.
Os Quatro Auxiliares são Gorse, Oak, Heather e Rock Water. Mais tarde agregou a este grupo mais três florais: Vine, Olive e Wild Oat. Estes se somaram, compondo então os 7 Auxiliares.
Reflete sobre a responsabilidade de cada um em relação à própria vida
De tempos em tempos, Dr. Bach escrevia sobre a responsabilidade dos pacientes em analisar suas próprias vidas para achar as causas de sua doença, que ele acreditava serem advindas de problemas espirituais e emocionais que terminavam por  levar a uma doença física.
Desenvolve a combinação de emergência, depois conhecida como Rescue Remedy
Tratando de pacientes em Cromer, elaborou uma combinação de remédios florais para ser usada em casos emergenciais: Impatiens para tonificar a mente e o coração, dissolvendo o stress, Clematis, para trazer as forças da  consciência para o momento presente e Rock Rose para fortalecer a coragem evitando o pavor provocado nestas situações. Mais tarde, acrescentou a esta fórmula outras 2 essências florais: Star of Bethlehem, evocando o poder das forças espirituais protetoras para a cura de traumas e Cherry Plum, para a manter a paz interior e o equilíbrio da mente. Assim nasce oRescue ou Five Flowers como conhecemos hoje.

Sweet Chestnut – detalhe – foto Ruth Altschuler
Fixa residência em Mount Vernon e pesquisa intensivamente mais uma série de flores e suas propriedades
Em 1934, depois de muito andar por campos ingleses acreditando estar pronto seu sistema de cura, fixou residência na vila de Sotwell. Alugou uma casa com o nome de Mount Vernon.
Atendia seus clientes, cuidava do seu jardim e construía seus próprios móveis, acreditando que seu sistema de cura estivesse completo. Mas no início da primavera de 1935 sentiu o impulso de retomar o trabalho de pesquisa de mais algumas flores e, desta maneira, deu início ao preparo de uma nova série de essências florais.
Enquanto as primeiras essências foram descobertas em 6 anos, a partir de observação de plantas, de temperamentos e de estados emocionais advindos de doenças há muito tempo instaladas, este segundo grupo foi descoberto em 6 meses. Quase um floral por semana!
A descoberta destas novas essências representou um desgaste muito grande para Edward Bach. Nora Weeks relata que ele vivenciava os estados mentais antes de encontrar as flores que iriam curá-los. Mas, apesar de enfraquecido e desgastado pelo seu trabalho, cuidava de todos que lhe pediam ajuda e sempre apresentava um sorriso, procurando dar alegria e felicidade a seus próximos. Afinal, este era, para ele, o caminho da cura. Ele dizia:
“A vida não nos exige grandes sacrifícios… pede-nos apenas para fazermos a nossa viagem com alegria no coração e para sermos uma benção para aqueles que estão ao nosso redor.”

Sweet Chestnut – início da florada – foto Ruth Toledo Altschuler
Em face a perseguições, determina sua opção de trabalhar com as flores
Desde que começou a ter seus primeiros artigos a respeito das essências florais publicados, Edward Bach foi perseguido pelo Conselho de Medicina inglês. Em sua última carta a este órgão em 1936, escreveu:
“Tendo provado que as ervas do campo são muito fáceis de usar e tão maravilhosamente eficazes em seu poder curativo, eu abandono a medicina ortodoxa.”
Disse ainda que já não era médico e preferia ser chamado de herbalista. Mas seu nome nunca chegou a ser retirado do Registro de Médicos da Inglaterra.
Durante o verão de 1936 escreveu a edição revisada de “Os Doze Remédios Curadores e Outros Remédios”.
Minha tarefa está cumprida
Em 1936 escreveu a seus colaboradores:
“Minha tarefa está cumprida; minha missão neste mundo está terminada.”
Pediu ainda a seus colegas: Nora Weeks, Victor Bullen e Mary Tabor:
“Há momentos como este, em que estou esperando um chamado não sei de onde.
Se este chamado vier, como pode acontecer a qualquer minuto, eu lhes suplico, a vocês três, que continuem a obra maravilhosa que começamos. Uma obra que pode libertar os homens, eliminando os poderes da doença….”
26 dias depois de escrever esta carta, Edward Bach fez a sua passagem para o plano maior.
Faleceu, na madrugada de 27 de novembro de 1936, de uma parada cardíaca.
Nora Weeks, a mais devotada dentre seus colaboradores fala sobre o Dr Bach:
…Ele tinha um grande senso de humor e se contentava com as coisas simples da vida, como apanhar os primeiros cogumelos, cozinhar, costurar e terminar uma mesa. Tinha uma grande afinidade com plantas e animais. Os pássaros costumavam pousar na sua enxada enquanto ele carpia e os cachorros selvagens com seus filhotes vinham comer em suas mãos. Se ele pegava uma flor, não só conhecia suas qualidades curativas, assim como também sua história.
Ele seguia sempre a sua intuição. Às vezes saia de repente não importa o que estivesse fazendo, em obediência a seu impulso interno. Certa vez, quando estava ditando uma carta, ele deixou a casa e se dirigiu imediatamente ao cais onde se deparou com um homem prestes a cometer suicídio. Outra vez levantou-se da mesa de almoço e se dirigiu apressadamente para o final da praia onde se deparou com um homem entrando vestido no mar. Nas duas vezes pessoas foram salvas por ele. Muitas pessoas diziam que só de vê-lo à distância sentiam-se melhor.
Ele se achava um privilegiado por ser um canal de cura, embora sua primeira preocupação fosse encontrar as flores que curam. Estas poderiam ser aplicadas por todos, enquanto que o seu poder de cura, ele não o poderia transmitir diretamente aos outros. Sem dizer uma palavra, ele poderia colocar a mão sobre o órgão doente de um paciente e obter uma melhora instantânea. Mas, poderia também, com um olhar, revelar os sentimentos negativos, o medo escondido, o ressentimento, a inveja, o que quer que fosse que estava por trás daquele sofrimento, assim como o nome do floral que o aliviaria. E mais importante ainda, Dr Bach tinha a amorosa habilidade de mostrar àquele que estava sofrendo a coragem, o amor, a compaixão e compreensão que estava por detrás da sua dificuldade. Ele conseguia enxergar a verdadeira natureza de cada pessoa e revelar sua grandeza.
Dizia: “as crianças de Deus nunca têm medo”. Sua voz tinha uma qualidade que inspirava confiança, fazia a pessoa sentir-se bem e perceber-se como alguém melhor do que se julgava.
Em um dos artigos publicados pelo jornal Homeophatic World, Edward Bach nos diz: “Essa não é a cura do “vocês não devem”, mas sim a do “sejam abençoados”.
Sua voz tinha uma qualidade que inspirava confiança, fazia a pessoa sentir-se bem e perceber-se como alguém melhor do que se julgava.
Em um dos artigos publicados pelo jornal Homeophatic World , Edward Bach nos diz:
“Essa não é a cura do “vocês não devem”, mas sim a do “sejam abençoados”.
Texto preparado por Cynthia Accioly Abu Asseff para a Mostra Histórica
Mostra Histórica sobre as Essências Florais foi apresentada em várias cidades do Brasil durante o ano de 2006, por ocasião dos 70 anos da passagem do Dr Bach.
Agradecimento pelo especial apoio recebido
Para obter todo material de pesquisa sobre a vida e a abra de Edward Bach e escrever este texto que compartilho com vocês, tive a ajuda da terapeuta floral Luciana Chammas, do trabalho de pesquisa da biografia do Dr Bach pela terapeuta floral Regina Oliveira e de diversos livros que mencionam trechos de sua vida, seu pensamento, sua orientação interior.

Fontes:

Pesquisa biográfica
    sobre Dr Bach pela terapeuta floral Regina Oliveira
As Descobertas Médicas de Edward Bach, de Nora Weeks
The Original Writings of Edward Bach, de Judy Howard e John Ramsell
A Terapia Floral – Escritos Selecionados de Edward Bach (que contem os textos completos de  “Cura-te a Ti Mesmo” e de “Liberte-se”), organizado por Dina Venâncio
Participando da Vida com os Florais de Bach, de Carmem Monari
The Story of Mount Vernon, de Judy Howard
Form & Function, de Julian Barnard
Apostila do Curso Aprenda a Usar Florais de Bach, da Healing Herbs