segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A CRISE NO CASAMENTO E AS REAÇÕES DOS FILHOS DIANTE DO FIM DO CASAMENTO/RELACIONAMENTO DOS PAIS



A CRISE NO CASAMENTO E AS REAÇÕES DOS FILHOS DIANTE DO FIM DO CASAMENTO/RELACIONAMENTO DOS PAIS
Você já parou para refletir sobre a experiência de sua separação sob a perspectiva do seu filho?
Uma pergunta muito importante para o início dessa reflexão:
Você visualiza alguma mudança que seu filho já enfrenta ou enfrentará diante da sua separação?
Perda ou redução do contato com a mãe ou com o pai que saiu de casa, mudança de casa, de escola, queda no padrão de vida, o novo casamento de um dos pais, ou dos dois pais, e o ajustamento aos novos membros da família são algumas das mudanças que os filhos costumam experimentar diante da separação dos pais.
As mudanças causadas na vida dos filhos em razão da separação dos pais, ainda que consensual, podem gerar desconforto, especialmente porque eles precisam de rotina e de segurança para se sentirem bem e se desenvolverem emocionalmente saudáveis.
Os filhos podem apresentar reações típicas ao fim da convivência dos pais dependendo de sua idade.
Crianças muito jovens não podem verbalizar seus sentimentos, mas elas podem sentir e ser afetadas pelas mudanças na família, sofrendo forte estresse psicológico.
DO NASCIMENTO AOS 2 ANOS
As 3 (três) causas centrais do estresse psicológico na criança de até 2 (dois) anos são:
• rotinas diárias imprevisíveis;
• hostilidade entre os pais;
• estresse emocional do pai ou da mãe (especialmente o pai ou a mãe responsável pelo cuidado diário da criança).
O conflito parental contínuo é irritante para o seu filho pequeno, que
não consegue entendê-lo e pode considerá-lo como rejeição pessoal.
Retrocesso ou indiferença, se não estiver relacionado a alguma causa
física (ex: doença), é um sinal provável de que a criança está estressada,
uma forma básica e primitiva de desligar as coisas que são dolorosas.
Regressão – a perda de uma habilidade desenvolvida – pode indicar que
uma criança jovem está tendo dificuldade de assimilar os fatos em sua
vida.
Seguem algumas das habilidades que as crianças pequenas, de até 2(dois) anos, estão trabalhando, com exemplos de regressão sob estresse:
COMIDA
• recusar comidas que antes ela gostava;
• voltar a usar a mamadeira ou querer mamar no peito após já ter desmamado.
CONTROLE EMOCIONAL
• chorar mais intensamente que o normal sobre algo pequeno ou sem motivo aparente;
• ficar frustrada com mais facilidade. Por exemplo, gritar quando a torre de blocos que acabou de construir cai.
INDEPENDÊNCIA
• chorar compulsivamente quando um dos pais deixa o local onde ela se
encontra;
• ficar ansiosa e tímida com a cuidadora, em vez de confortável e segura.
LINGUAGEM
• começar a chorar ou apontar em vez de tentar dizer o nome do objeto;
• trocar as palavras pela linguagem de bebê já ultrapassada, como “bo” em vez de “bola”.
SONO
• recusar-se a dormir;
• dormir mais tarde ou ter pesadelos.
USO DO BANHEIRO
• fazer xixi ou cocô na calça em vez de usar o banheiro.
COMO VOCÊ PODE AJUDAR
• estabeleça rotinas diárias constantes que incluam uma programação diária previsível;
• esforce-se para diminuir a hostilidade entre você e o pai ou a mãe de seu filho, especialmente na presença da criança;
• cuide de sua própria saúde física e emocional para que você possa prover o máximo de estabilidade e suporte possível, especialmente se você for o responsável pelos cuidados diários de seu filho. Procure ajuda, se necessário, para trabalhar a raiva, a depressão e outras emoções dolorosas.
DOS 3 (TRÊS) AOS 5 (CINCO) ANOS
As crianças nessa faixa etária podem apresentar:
• medo de serem rejeitadas ou abandonadas: elas podem temer que se a mãe e o pai pararam de se amar, eles também podem parar de amar os filhos. Elas podem acordar no meio da noite chorando e implorando para ir para a cama do pai ou da mãe;
• confusão ou ideia errônea sobre o divórcio dos pais: elas podem sentir-se culpadas pelo divórcio, achando, por exemplo, que se não tivessem feito muita bagunça, os pais não teriam se divorciado. Elas podem se esforçar em ser “boas”, achando que os pais se divorciaram porque elas foram “más”, e que se elas ficarem “boas” os pais vão ficar juntos novamente. A crença de que elas causaram o divórcio dos pais pode demorar um pouco para passar. É muito importante que você diga para o seu filho, várias vezes, que o divórcio não foi culpa dele;
• regressão para etapas anteriores no seu processo de desenvolvimento: é uma resposta comum para a ansiedade ou tristeza. As crianças podem voltar a usar cobertorzinhos de segurança ou brinquedos de bebês e podem eventualmente fazer xixi nas calças, mesmo já tendo abandonado as fraldas há algum tempo;
• aumento do comportamento agressivo nas brincadeiras e nos relacionamentos, em casa e na escola, especialmente se elas testemunham o conflito e a agressão dos pais;
• necessidade de serem tranquilizadas: as crianças podem chorar, lamentar, procurar contato físico, alimentos, ou proteção em todos, incluindo estranhos, para se sentirem tranquilizadas;
• medos e fantasias perturbadoras: crianças nessa idade não conseguem entender bem os acontecimentos confusos nas suas vidas e acabam fantasiando sobre eles. Elas podem fantasiar estar com fome, o que está associado ao medo de serem abandonadas. Elas podem sentir que serão substituídas e se preocupam que a mãe ou o pai já envolvido em novo relacionamento possa amar a nova pessoa mais do que elas. Elas podem ter medo de ir para a cama e se recusar a ficar sós por poucos minutos.
COMO VOCÊ PODE AJUDAR
• ajude o seu filho dando-lhe estrutura e criando um ambiente estável e
saudável. Respeite os medos de seu filho. Não o ridicularize. Reafirme para seu filho que ele é amado, será sempre cuidado pelos pais e não foi o responsável pelo divórcio;
• para ajudar o seu filho a recuperar a autoconfiança, dê-lhe suporte e apoio e não castigos e punições;
• explique claramente para seu filho quem irá tomar conta dele e quando você voltará a vê-lo após o trabalho ou alguma saída. Crianças nessa faixa etária podem precisar de ajuda extra e reafirmações sobre o divórcio;
• dê uma atenção especial ao seu filho. Ele se sentirá mais seguro;
• estabeleça, com a ajuda de seu/sua ex, regras claras e rotinas consistentes para seu filho nas duas casas. O seu filho pode ficar confuso se as regras e as rotinas forem muito diferentes na casa do pai e na casa da mãe.
DOS 6 (SEIS) AOS 8 (OITO) ANOS
As crianças nesta faixa etária podem apresentar:
• muita tristeza e sofrimento. Chorar é comum. A criança pode ter consciência de sua tristeza e achar difícil obter alívio;
• saudades do pai ou da mãe que deixou a casa. Muitas crianças se sentem abandonadas e rejeitadas pelo pai ou pela mãe que saiu de casa e esse sentimento pode ser muito forte;
• raiva da mãe ou do pai que continuar morando com elas, por terem a percepção de que ela ou ele foi responsável pela saída do outro genitor de casa;
• fantasias de que os pais voltarão a viver juntos. Algumas crianças ainda
acreditam nessa fantasia mesmo após um dos pais se casar novamente;
• dilemas de lealdade. Quando há pressão dos pais para que as crianças tomem partido entre eles, elas são geralmente incapazes de fazer isso. Elas continuam tentando ser leais para ambos os pais, frequentemente em segredo, e geralmente mediante muito sofrimento;
• sintomas físicos, como problemas para dormir ou queixas de dores de estômago ou dores de cabeça.
COMO VOCÊ PODE AJUDAR
• uma das coisas mais importantes que você pode fazer pelas crianças nesta faixa etária é encorajá-las a terem bom relacionamento com o pai ou a mãe, se isso for seguro, e não forçá-las a tomar partido. Mantenha as crianças fora dos conflitos relativos à guarda, às visitas, aos alimentos, à partilha de bens etc.;
• crianças de todas as idades, mas, especialmente, desta faixa etária, precisam ser protegidas da raiva e da decepção dos pais. As crianças não devem ser pressionadas a tomar partido. Evite criticar o/a ex na frente de seu filho. O que ele mais precisa nesse momento é a confirmação por parte do pai e da mãe de que eles ainda o amam e continuarão presentes. Ele deve saber que mesmo que um dos pais tenha saído de casa, eles ainda poderão estar juntos;
• crianças nesta idade não se dão bem com ausência prolongada de um dos pais e, por isso, precisam ter acesso aos pais frequentemente, se for seguro, claro. Os pais também devem dar às crianças respostas concretas às dúvidas delas sobre o divórcio e sobre quem tomará conta delas.
DOS NOVE AOS DOZE ANOS
As crianças nesta faixa etária podem apresentar:
• indiferença ao divórcio: é uma forma de lidar com os seus fortes sentimentos;
• raiva consciente e intensa: serve para aliviar momentaneamente sentimentos fortes como tristeza e desespero;
• abalo no senso de identidade: já que elas dependem de ambos os pais para terem um senso de identidade, podem se sentir diferentes das outras crianças cujos pais estão juntos;
• sintomas físicos como dores de cabeça, de estômago, câimbras nas pernas ou ataques de asma intensos;
• tomar partido e colocar-se ao lado de um dos pais pode ser um problema real para as crianças nesta faixa etária, que são particularmente vulneráveis e podem ser contaminadas pela raiva de um genitor contra o outro. Forçar as crianças a tomar partido ou a rejeitar o pai ou a mãe pode sobrecarregá-las emocionalmente e lhes trazer muitos prejuízos;
• maior envolvimento com os amigos, a escola, os esportes ou outras atividades. Este é geralmente um bom sinal e deve ser encorajado.
COMO VOCÊ PODE AJUDAR
• permita que seu filho se envolva com atividades escolares e esportivas;
• não transfira os cuidados com os irmãos menores, os afazeres domésticos ou as responsabilidades quer eram de seu/sua ex para seu filho;
• permita que seu filho tenha um relacionamento com o pai ou a mãe, se isso for seguro, e não o pressione a tomar partido. Lembre-se: o direito de amar o pai e a mãe é o maior presente que você pode dar ao seu filho, independentemente da idade dele;
• estabeleça regras e expectativas consistentes entre as duas casas, se isso for seguro e possível. Será mais fácil manter essas regras na adolescência se elas forem estabelecidas agora;
• evite ou reduza os conflitos na presença de seu filho. Preserve seu filho da raiva que você possa ter contra o pai ou a mãe dele;
• reduza o impacto dos conflitos ao seu filho mostrando-lhe que ele pode amar ambos os pais. Você pode fazer isso encorajando seu filho a se comunicar constantemente com o pai ou a mãe e ajudando-o a dar presentes ou cartões ao pai ou à mãe em ocasiões especiais, como aniversários, feriados e Dia dos Pais e Dia das Mães.
• Diga ao seu filho que o pai ou a mãe dele o ama e também tem qualidades. E certamente você já viu qualidades no seu/sua ex, tanto que se casou com ele/ela. Não deixe a sua raiva e a sua decepção com o fim do casamento obscurecerem as qualidades de seu/sua ex, que ainda existem. Elogie seu/sua ex para seu filho. Isso o deixará orgulhoso do pai e da mãe.
DE TREZE A DEZOITO ANOS
Os adolescentes podem apresentar:
• Depressão.
• Ansiedade diante da incerteza do futuro. Como o divórcio dos pais ocorreu em uma idade em que os adolescentes preocupam-se em serem amados e aceitos, eles podem sentir-se ansiosos com a incerteza sobre o futuro, achando que estão condenados a relacionamentos conflituosos.
• Comportamento sexual ativo. Às vezes, os adolescentes podem se tornar ativos sexualmente, principalmente se eles vêm que os pais encontraram novos parceiros sexuais. Isso pode ocorrer se os pais estabeleceram poucos limites ou deram pouca atenção para o comportamento dos filhos. Se os adolescentes sentem que as regras morais que eles aprenderam foram deixadas de lado, eles
podem apresentar um comportamento sexual mais ativo.
• Lamento, profundo senso de perda, sentimentos de vazio e fatiga. Os
adolescentes podem sentir a perda de duas formas: como uma perda da família que não vai mais estar disponível para eles porque um dos pais deixou a casa, e uma perda da família porque eles estão crescendo.
• Raiva. Alguma raiva é relacionada com a própria idade e alguma serve para cobrir sentimentos de vulnerabilidade e fraqueza. Os adolescentes geralmente têm raiva de seus pais por serem egoístas e não terem consideração por escolherem se divorciar nesta fase da vida deles.
• Mudança da percepção sobre os pais. Os adolescentes podem perceber um genitor como vulnerável e dependente, e o outro como forte e invulnerável. Os adolescentes podem acrescentar julgamentos morais a essas percepções, acreditando, por exemplo, que a vulnerabilidade é má. Os adolescentes que perceberam uma falha ou uma fraqueza em um dos genitores podem exagerar aquela falha ou fraqueza e ver o outro genitor como maltratado ou martirizado.
• Dilemas de lealdade. Quando os pais exigem que seus filhos escolham lados, os filhos podem se sentir culpados, desesperados e deprimidos.
• Maior maturidade e crescimento moral. Muitos adolescentes tentam aprender pelos erros dos pais como serem pessoas melhores e adultos mais maduros e procuram padrões para os seus próprios comportamentos.
• Preocupações com o dinheiro. Adolescentes podem ficar ansiosos sobre se haverá dinheiro suficiente para as suas necessidades futuras, como despesas com a educação.
• Mudança de papeis na família. Alguns adolescentes assumem responsabilidades em casa, ajudando nas tarefas domésticas e cuidando dos irmãos menores. É importante, entretanto, que o adolescente tenha tempo e permissão para viver a sua própria vida além das responsabilidades familiares.
• Distanciamento dos pais. Como parte do processo de crescimento, é natural que os adolescentes comecem a se afastar de seus familiares e se preparem para a independência, tornando-se muito ativos e permanecendo longe de casa. Entretanto, para alguns adolescentes o afastamento pode ser uma forma de escapar da crise e das brigas dos pais para se preservar de sentimentos devastadores.
• Aproximação dos amigos. Os amigos são considerados como “refúgios” por darem um sentido de estabilidade aos adolescentes.
• Comportamentos de risco e delinquência. Alguns adolescentes podem se tornar rebeldes e apresentar comportamentos tidos como antissociais.
COMO VOCÊ PODE AJUDAR
• Mantenha uma programação flexível, se possível, para conciliar os interesses de seu filho adolescente e o convívio com o pai e a mãe. O contato frequente com ambas as casas pode ser difícil se o adolescente tiver outros interesses. Mas é importante que tanto o pai como a mãe estejam envolvidos na vida dele.
Por isso, uma programação flexível pode ser proveitosa para todos.
• Monitore as atividades e o comportamento de seu filho adolescente. Estabeleça limites. Nesta fase difícil de suas vidas, os pais podem acabar afrouxando os limites de que os adolescentes necessitam. Isso torna o adolescente ansioso e com mais facilidade para adotar um comportamento inadequado. Portanto, os pais devem se unir para monitorar as atividades do filho adolescente.
• Proteja seu filho da exposição à sua sexualidade. Quando os pais começam novos namoros muito rapidamente e contam os detalhes para os filhos adolescentes, estes ficam geralmente confusos.
• Preserve seu filho de seus conflitos com o pai ou a mãe dele. Os filhos desta idade podem parecer maduros o suficiente para se envolverem na briga dos pais. No entanto, eles são extremamente vulneráveis e tendem a culpar e
rejeitar o pai ou a mãe que eles costumavam amar. Embora isso possa parecer
gratificante para o pai ou para a mãe cujo lado o adolescente tenha tomado, isso não é bom para o desenvolvimento saudável dele.
• Essas são, portanto, as reações comuns apresentadas pelos filhos ao divórcio dos pais. Alguns filhos podem apresentar todas essas reações, somente algumas delas ou nenhuma delas.
Oficina de Pais e Mães - CNJ

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas!

Durante a nossa vida causamos transtornos na
vida de muitas pessoas,porque somos imperfeitos.

Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas,
falamos sem necessidade,
incomodamos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente.
Mas agredimos.
Não respeitamos o
tempo do outro,
a história do outro.
Parece que o mundo gira
em torno dos nossos desejos
e o outro é apenas
um detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos.
Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
O outro também está em construção e também causa transtornos.
E, às vezes,
um tijolo cai e nos machuca.
Outras vezes,
é o cal ou o cimento que suja nosso rosto.
E quando não é um,
é outro.
E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco
também têm de fazer.
Os erros dos outros,
os meus erros.
Os meus erros,
os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial:
todas as pessoas erram.
A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade
humana e cristã:
o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras.
É compreender que os
transtornos são muitas vezes involuntários.
Que os erros dos outros são
semelhantes aos meus erros e que,
como caminhantes de uma jornada,
é preciso olhar adiante.
Se nos preocupamos com
o que passou,
com a poeira,
com o tijolo caído,
o horizonte deixará de ser contemplado.
E será um desperdício.
O convite que faço é que você experimente a beleza
do perdão.
É um banho na alma!
Deixa leve!
Se eu errei,
se eu o magoei,
se eu o julguei mal,
desculpe-me por todos
esses transtornos …
Estou em construção!
Gabriel Chalita.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

DIÁLOGOS E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NAS ESCOLAS - Guia Prático para Educadores



DIÁLOGOS E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NAS ESCOLAS
Guia Prático para Educadores

http://www.cnmp.mp.br/portal/images/stories/Comissoes/CSCCEAP/Di%C3%A1logos_e_Media%C3%A7%C3%A3o_de_Conflitos_nas_Escolas_-_Guia_Pr%C3%A1tico_para_Educadores.pdf

Mediação de Conflitos para Solucionar Problemas entre Casais





Mediação de conflitos para solucionar problemas entre casais

Nos momentos mais difíceis no relacionamento entre o casal, a mediação de conflitos também se faz necessária, como em processos de separação ou divórcio.

Para cumprir o papel de pacificação e resolução das controvérsias, o mediador de conflitos familiar tem objetivos bem definidos. 

O mediador se preocupa com:
  • Melhorar a comunicação do casal
  • Explorar e aumentar as possibilidades de solução dos problemas em disputa
  • Fornecer um acordo considerado justo para ambas as partes (ganha – ganha)
  • Estabelecer um modelo de resolução de conflitos para o futuro relacionamento da família

Na relação conflituosa dos casais, a mediação familiar extrajudicial é benéfica, já que as partes envolvidas não procuram um advogado, logo não gastam tempo com processos demorados e dinheiro com custas processuais e evitam desgastes emocionais com um processo, que poderia não ser benéfico para ambas ou uma das partes. 


Rosali Aguiar
Mediadora Judicial e Extrajudicial

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Alternativa ao litígio


Alternativa ao litígio
Há métodos pacíficos de resolução de conflitos

Os cursos de Direito dedicam 90% do tempo às leis positivas e à técnica processual. A cada ano, milhares de advogados se formam tendo como perspectiva natural o litígio. Ao iniciarem sua prática, fazem o que lhes foi ensinado: traduzir a queixa do cliente em demanda judicial. É o chamado “princípio da subsunção” — a adequação dos fatos à norma legal. E assim seguimos, tendo como via principal de resolução dos conflitos o Poder Judiciário.

Por outro lado, arbitragem, conciliação, mediação e advocacia colaborativa têm carga horária mínima, evidenciando a pouca importância dada na formação do advogado aos chamados “métodos alternativos de resolução de controvérsias”. Teoria do conflito, psicologia, neurociência e técnicas de negociação e comunicação não fazem parte da formação curricular básica dos bacharéis em Direito, futuros gestores de conflitos por excelência. Claro, sempre há os que, de forma autônoma, buscam formação mais condizente com os desafios que serão enfrentados.

Ora, quem vive um conflito, de qualquer natureza, quer vê-lo resolvido e, quase nunca, judicializado! Percebe-se aqui a primeira dissonância entre o que esperam os clientes e o que os advogados oferecem. Uma abordagem adversarial e estritamente jurídica dos conflitos interpessoais, em que pessoas são tratadas como partes antagônicas, é quase sempre ineficaz ao lidar com os pesados custos emocional, financeiro e temporal. O enfoque estritamente legal, sem maior interação com outros saberes atinentes à controvérsia, empobrece o resultado: obtém-se a resolução da lide, mas não do conflito em si que, em muitos casos, continuará latente e gerará novas e sucessivas demandas.

A consequência mais insidiosa desta dinâmica está na mensagem subliminar de que os indivíduos necessitam de tutela para resolverem seus conflitos, desobrigando-os de se autoimplicarem na resolução do impasse por eles gerado. Elimina-se a autonomia e, junto com ela, a responsabilidade, resultando em uma sociedade infantilizada que não responde por seus atos.

Os métodos alternativos, por sua vez, convidam os indivíduos a uma postura ativa na busca por soluções de benefício mútuo que visem a um futuro construtivo. São, em essência, métodos não adversariais, ou seja, métodos pacíficos de resolução de conflitos, e traduzem o fundamento da ordem constitucional que, no preâmbulo de nossa Carta Magna, fez constar o compromisso com a solução pacífica das controvérsias. Deveriam, portanto, ser os primeiros caminhos a serem trilhados. Uma atuação não adversarial, que tenha o litígio judicial não como o primeiro, mas como último recurso, encontra total consonância com as recentes inovações legislativas trazidas pelo novo Código de Processo Civil e pelo projeto de lei que regulamenta a mediação de conflitos, recentemente aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e com o que anseia a nossa sociedade: advogados como “resolvedores de conflitos” e, cada vez menos, como ajuizadores de processos.

Olivia Fürst é presidente da Comissão de Práticas Colaborativas da OAB/RJ


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Como se cria a realidade?


Como se cria a realidade?

Tudo que existe no universo emite um campo eletromagnético. Este campo atrai exatamente o que ele é. “Semelhante atrai semelhante”. Esse dito popular fala isso.

Todos já estão criando a própria realidade. Saibam ou não disto.
Por exemplo: uma ameba está emanando que frequência? De ameba, é lógico. Um cavalo está emanando a frequência de um cavalo e assim por diante.

Os humanos podem regular a frequência que emanam controlando os próprios pensamentos, sentimentos e atos. É por isso que a mudança interior, a limpeza interior, é tão importante. Mudando os sentimentos mudaremos o que estamos atraindo. 

Com o passar do tempo aquilo que vínhamos atraindo não atrairemos mais e começaremos uma nova fase de acordo com a nova frequência que estamos emitindo. Portanto, para os seres autoconscientes é perfeitamente possível trocar e ajustar a própria frequência. 

Nós escolhemos o que queremos pensar e sentir. Nós podemos trocar de pensamentos e colocar outros pensamentos no lugar. Nós sabemos o que estamos pensando. Se a pessoa está pensando nas dívidas a pagar é preciso que ela troque de pensamento para como ganhar dinheiro e aja. Sem ansiedade e desespero.

Se emanar ansiedade está emanando medo e atrairá o que tem medo. O problema já foi criado, agora é preciso paciência para resolver. Mudando o pensamento a solução está a caminho. A mesma coisa para emprego e etc. Sentir-se desempregado está atraindo mais desemprego.

Se passamos na frente de um restaurante e pensamos e sentimos que não temos dinheiro para comer ali, estamos emanando carência e virá mais carência. Devemos pensar que podemos comer ali, mas que estamos fazendo uma escolha de não fazê-lo hoje. É completamente diferente o pensamento, embora o ato seja o mesmo. Não comer ali hoje. Só que é preciso sentir isso. O que cria é o sentimento. O pensamento só dá forma.

Fazer centenas de afirmações de que “sou próspero” não criará a prosperidade. Isso é autoengano. É preciso sentir que é próspero. E quem sente isso nunca emana carência de espécie alguma.

O que está no consciente, subconsciente e inconsciente também atrai. O que atrai é a pessoa na sua totalidade. 100% da pessoa. É o resultado disso que aparece na vida da pessoa.
Quando se fala que é preciso trocar as crenças limitantes por outras é para resolver isso.

Qual é o paradigma, o sistema de crenças, que gera prosperidade sem parar? O do Todo. O Todo cria universos. No que o Todo acredita? Quais são suas crenças? O que o Todo pensa? O que o Todo sente? Como o Todo age? Estas são as questões mais fundamentais que existem e toda pessoa deveria colocar como prioridade absoluta da vida entender como é o Todo.

Para termos a mesma prosperidade do Todo temos de pensar como Ele, sentir como Ele e agir como Ele. É simples. Qualquer criança consegue entender isso. A questão é fazer.

E o ego é o impedimento maior. Quando a Centelha Divina é emanada ela é “coberta” pelo ego. Aquela Centelha passou a ser um indivíduo. Para que ele se sinta um indivíduo é preciso que ele esqueça provisoriamente quem ele é. Esta Centelha é o Todo, mas o ego no início não sabe disto. E começa sua evolução até resolver se unificar totalmente com o Todo. “Voltar para casa” como se fala.

Portanto, para que a pessoa possa ter tudo que o Todo tem é preciso fazer essa unificação. Fazer com que o ego pense, sinta e aja como a Centelha Divina. O próprio Todo.
É por isso que ajustar as crenças é importante. Enquanto pensarmos, sentirmos e agirmos diferentemente do Todo os nossos resultados serão fracos. Quanto mais “perto” estivermos do Todo mais fortes serão os resultados.

E como é o Todo? O Todo é puro Amor incondicional. O Todo faz nascer o sol para os justos e os ladrões, por exemplo. O Todo perdoa infinitas vezes e sempre ajuda a recomeçar.
Quem cria os problemas é a própria pessoa. A essência do universo é Amor. Tudo que vai contra isso vai contra a evolução da própria pessoa. Se a pessoa vai perdendo a forma humana é porque ela mesma está se destruindo com suas atitudes, pensamentos e sentimentos. Ódio, ciúmes, inveja, raiva, ressentimento, etc. agregam energia negativa na pessoa e lentamente corroem seus sete corpos.

O Amor limpa os sete corpos. E atrai tudo que é bom. É evidente que é preciso sentir amor para se ter tudo que é de bom nesta vida e nas próximas. Só que isso não poder ser uma tática, um negócio, uma enganação. É preciso sentir isso realmente.

É possível sentir desta forma? Sim. É preciso que a pessoa opte pelo Todo. Creia no Todo e entregue sua vida ao Todo. É preciso lembrar que a pessoa não é dona da própria vida. Ela recebeu a vida do Todo. Na verdade ela é uma Centelha Divina. O ego é apenas um acréscimo de individualidade. O ego é a forma do ser experimentar o amor do Todo. O Todo sozinho não precisa de nada nem de ninguém. Ele emana tudo por Amor. Para que os seres emanados possam ser felizes como Ele é.

Entendendo isso e meditando profundamente nisso a pessoa receberá as intuições que precisa para ajustar a própria vida. Para mudar internamente e ser una com o Todo. Neste ponto ela criará da mesma forma que o Todo, só que também pensará como Ele, sentirá como Ele e agirá como Ele.


Por Hélio Couto

domingo, 10 de maio de 2015

Encontros e Desencontros



Encontros e Desencontros

Você já encontrou algo que mais desejava na vida e teve que abrir mão dessa felicidade em prol de algo maior, como o seu amor próprio ou suas crenças?

Essa é a arte dos encontros e desencontros!

Nesse momento você se pergunta: mas, por que?

Muitas pessoas passam por este dilema na vida e se pergunta: Recebo o que o Universo me trouxe e passo por cima das minhas crenças, meus valores, ou simplesmente deixo as coisas acontecerem e vamos ver o que acontece?

O que acontece!?

Tudo pode acontecer. Você "paga" para ver ou desiste por medo do resultado, ou  porque bem no íntimo de sua alma você sabe que irá sofrer. E mais uma vez se pergunta: como sei que vou sofrer? Como posso saber se não vivenciei?

Um exemplo clássico é no setor do relacionamento. Você encontra o homem ou a mulher que sempre desejou ter como companheiro(a), mas, ele(a) é casado(a), tem filhos pequenos, não quer abrir mão do conforto de uma vida confortável. As vezes, tem pactos (sim, pactos, isso mesmo!) com a companheira(o) e não pode quebrar esse pacto porque vai ter que mexer na sua pseudo estabilidade.

Outra situação, não tão clássica, é quando a pessoa é solteira mas não está pronto(a) para um relacionamento afetivo de entrega, compartilhamento, troca no mesmo nível, tem expectativas e ideais diferentes dos seus.

Quando você sabe o que quer, e o que quer não quer, como por exemplo, "não quero arrastar correntes numa vida a dois solitária", (sim, solitária, porque se o outro não quer abrir mão de uma vida confortável ou quebrar seus pactos ou compartilhar), seu amor próprio grita, suas crenças e valores se inquietam e você se transforma numa sombra de si mesmo. A realização do seu sonho vira um pesadelo diário.

Mas, a escolha é, e sempre será, sua.

Assim é a arte dos encontros e desencontros. O Universo nos dá o que queremos, mas, nem sempre o que queremos vem num pacotinho pronto para ser "usado" de forma plena e duradoura. Muitas vezes vem em forma de aprendizado, fortalecimento de seus princípios, preparo para algo muito maior. E acontece o desencontro.

Você encontra, mas, precisa desencontrar para seguir rumo ao seu Eu verdadeiro, a sua essência.

Por Rosali Aguiar


sábado, 9 de maio de 2015

Mães, mulheres Maravilhosas também Erram.


Desejo a todas as mães, avós, bisas e ancestralidades, uma véspera do dia Dia das Mães, abençoada. Uma preparação harmônica para mais um dia de entrega de amor incondicional.

Muitas dessas mulheres maravilhosas, neste exato momento, estão ao lado de seus filhos, netos e bisnetos.

Outras, apesar de distantes fisicamente, com toda certeza, estão com seus descendentes amados presentes dentro do coração.

Por isso, ouso uma pequena dica:
"Filho(a)s, se há alguma pendência a ser resolvida com uma dessas mulheres responsáveis pela sua existência, aproveite a "data comercial", se liberte do orgulho e faça "sinal de fumaça".
"Mães, avós, façam o mesmo. Interrompa a energia negativa que as separa de seus amados, não importando quem a provocou e o por que. Mães tb são "pessoas" que erram tentando acertar."

O importante é viver este e, todos os dias, com Amor e Alegria.

Pensemos na transitoriedade desta vida física. Nada é permanente ou duradouro!

Feliz sábado para todos.

Rosali Aguiar

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O que é o sorriso, e por que sorrir?




Boa tarde de sexta feira para todos.

Hoje, vou falar sobre a arte de sorrir. sorrir sempre, independente dos fatos geradores de situações controvérsias.

O que é o sorrido, e por que sorrir?

Sorrir, sempre é uma prova de confiança no Universo, no Criador! A vida é feita de inúmeros sentimentos e momentos que impulsionam tais sentimentos. Hora estamos feliz, plenos realizados. Hora estamos tristes, fragmentados e carentes.

Temos que ter a consciência de que estar vivo é uma oportunidade de crescimento, de conscientização de quem somos, o que fazemos, o que queremos e para onde vamos, ou queremos ir, A conscientização dessas experiencias é muito pessoal e única.

Cada pessoa é um ser único e oportuniza essas experiencias de forma individual e impar. Algumas atravessam seus percalços de forma dolorida, dramática, pesada e lamentosa. Outras,  de forma leve, compreensiva e gratificante. Cada um é Um.

Escolher crescer, aprender e independente dos percalços, sorrir, é uma dádiva Divina. É o encontro com sua essência Divina, pois, a paz começa contigo, e não com os demais. É o encontro com o Criador, é a confiança num presente, aqui e agora, de realizações, merecimento e paz.

A chave para o equilíbrio e paz interior é o sorriso, o sorrir sempre.

Ser grato pela paz interior, pela família, pelos amigos, pelo trabalho, pelo alimento, pela saúde, é uma oportunidade de iluminar o nosso Ser, bem como, cobrir de Luz e certezas de realizações, coragem e prosperidade, aqueles que seguem ao seu lado.

Nesta vida corpórea, nada é duradouro. Tudo é transitório, passageiro. A Luz do sorriso e fundamental para o alcance da paz, harmonia, equilíbrio e amor pessoal e universal.

Por tudo isso, aconselho: sorria sempre, sem medo, sem culpa, sem dúvidas, pois o sol sempre há de nascer após os dias nebulosos.

Por Rosali Aguiar







TERAPIA CORPORAL ENERGÉTICA VIBRACIONAL



A terapia corporal energética vibracional tem um enfoque holístico. Baseia-se num conjunto de técnicas milenares e modernas, as quais buscam harmonizar, equilibrar e restaurar os campos energéticos dos indivíduos:físico- emocional-mental e espiritual. Oferece várias ferramentas para que cada um possa encontrar a si mesmo, fazer uma auto análise de sua vida, seus comportamentos, desejos, pensamentos e sentimentos.

Ajuda a despertar a força interior, aumentar a energia psíquica e física para resolver-se internamente a curto, médio e até à longo prazo dependendo das situações vivenciadas por cada um individualmente e guardadas ao longo dos anos, meses ou dias. Parte do princípio de que: mente e corpo são funcionalmente idênticos, ou seja, tudo o que ocorre na mente reflete de forma positiva ou negativa no corpo e vice-versa. Porém esta interação está limitada aos aspectos conscientes ou superficiais da personalidade.

No nível do inconsciente, tanto o pensar quanto o sentir até mesmo o agir são condicionados por fatores de energia individual e coletivo. Esses processos energéticos do corpo estão relacionados ao estado de vitalidade que cada um possui. Ou seja, quanto mais vigorosa uma pessoa estiver, mais energia ela terá. O mesmo ocorre quando a pessoa está sob tensão crônica, sua vitalidade será rebaixada.

A terapia corporal energética vibracional utiliza-se de diversos exercícios corporais de vários sistemas, como o de Análise bioenergética, massagens, florais, vivencias, cura prânica, reiki, meditação, posturas e exercícios vigorosos do Hatha Yoga e xercícios para o controle mental de raja Yoga, aromas, cromoterapia dentre vários outros. E baseia-se no principio de que tudo pode se fazer novo novamente se assim o desejarmos, no principio do amor a sí mesmo e aos outros, principalmente vivenciar o agora, que cada um é responsável por sí mesmo
pelas dores e sofrimentos, pelas alegrias, riquezas e prosperidade, saúde em todos os aspectos. A prática da Terapia corporal energética vibracional pode ser praticada por todos que desejam viver uma vida saudável, vibrante e livre das amarras que o impedem de seguir um caminho de sucesso seja ele pessoal, social ou profissional.

A quem de destina a terapia corporal energética vibracional?

A qualquer pessoa que esteja buscando uma maneira mais feliz de viver e se relacionar. Que queira realmente descobrir o seu estado natural, o seu Ser verdadeiro, com responsabilidade e confiança. Mesmo para quem faz terapia convencional, a Terapia Corporal energética Vibracional pode ajudar a abrir processos que estão "enroscados" acelerando a cura.

Pessoas com traumas de infância, pessoas que sentem muita culpa ou medo em sentir prazer, pessoas ansiosas ou estressadas ou em processo de síndrome de pânico, são especialmente beneficiadas com a terapia, no entanto é uma técnica muito útil para qualquer pessoa.

Para os que desejam ser líderes de sí mesmo, aumentar a criatividade e inteligência emocional, despertar suas potencialidades.

A terapia corporal energética vibracional vem sendo desenvolvida e praticada por sua idealizadora desde 2005, proporcionando aos que a procuram no seu Espaço Terapêutico Vida Plena uma ferramenta capaz de ajudá-los tanto individualmente como em grupos, a resolverem suas questões emocionais, aliviando e tratando com
sucesso depressões, ansiedades, síndromes do pânico, baixa estima, questões de afetividade e vários outros.

Seu objetivo maior é alcançar o máximo de pessoas possível, de todas as idade, pois independente da idade que cada um tem, sempre haverá conflitos internos, seja na adolescência, na fase adulta ou na terceira idade. Para os que atingiram uma maior idade (idosa , ajuda a se sentirem vivos, fortes, flexíveis e alegres pois a Terapia corporal energética vibracional é vibrante e torna seus praticantes mais ativos, felizes e integrados na teia da vida, suas energias são renovadas a cada encontro pois estimula o amor e o afeto, doar e receber.

Todos somos capazes de viver uma vida de intensa alegria, dentro de cada um de nós existe uma força admirável e que ao ser despertada nos torna capazes de superar a dor e a desilusão, mesmo que a princípio duvidemos disso. A terapia corporal energética vibracional nos ajuda a despertá-la e direcioná-la para estabelecermos objetivos e isso se dá através da auto descoberta, desenvolvimento da autoconfiança e de uma visão otimista diante dos fatos e acontecimentos.No passado, presente e futuro.

Através das respirações consciente, liberamos padrões energéticos negativos e recuperamos a confiança de que "viver é prazeroso", "respirar é viver", Você se torna mais você. Ou seja, você deixa de viver "escravizado" por situações e condições do passado e passa a agir de acordo com a sua própria verdade a cada momento presente, com espontaneidade e criatividade. Aspirando um futuro melhor.

Cada encontro é focado em um tema específico e pré-determinado. Poderão ocorrer também durante o encontro dinâmicas, práticas de meditação, de relaxamento, vivências, danças circulares , biodança, exercícios de bioenergética, massagem, entre outras, com o objetivo de integração do grupo.

OBS:Cada pessoa deve procurar sempre um médico convencional, pois as terapias Holísticas tem um enfoque energético, visando aumentar a saúde em todos os seus aspectos e não tratar uma doença já em desenvolvimento, uma vez que uma doença esteja desenvolvendo no organismo elas agirão como complemento aos tratamentos ortodoxos.


Artigo de Adiran Allves

Expectativas? Não, obrigado!


Como esperamos dos outros, como colocamos nos outros tanta coisa e ao mesmo tempo tamanha responsabilidade! O ser humano sempre se compensando em alguém, sempre esperando de alguém. E expectativa nada mais é do que a ilusão que eu faço acerca de uma pessoa ou de um possível comportamento dela. Aí, eu acredito nessa ilusão, conto com ela como se o outro tivesse que seguir isso. Só que na maioria das vezes, ele não vai seguir. Resultado: Desilusão, dor, sofrimento, cara na parede. E vamos lá pra baixo.
E isso de criar expectativas com as pessoas atinge relacionamentos amorosos (bem forte), relação com a família, trabalho e até mesmo com amigos. Esperamos, jogamos, lançamos algo que é nosso nos outros e esperamos que eles banquem isso. O problema é que contamos que eles farão aquilo que queremos, esse é o erro grave. Porque cada um faz o que sabe, dá o que tem e reage como pode.
Ah, mas quando a gente se enfia nessa loucura de contar excessivamente com algo que venha de outra pessoa não percebe isso! Não quer nem saber! Preferimos adotar o “deveria, deveria, deveria”. Ele deveria isso... Ela deveria aquilo... Eles deveriam aquele outro. E no final das contas, ninguém fez nada do que esperamos e o nosso excesso de ansiedade em cima da situação se transmuta em profunda frustração (rimou). E ela nos joga onde? No fundo do poço. Aí lá, a gente precisa aprender a se comprometer novamente conosco e nos puxar de volta. Até porque ninguém vai fazer isso pra nós.
Não que as pessoas sejam ruins, elas até nos ajudam. Nós é que esperamos demais e tentamos ignorantemente colocar nas mãos de alguém o que é de nossa responsabilidade. O outro é que tem que se preocupar com o seu sentimento e com seus sonhos? Não, é você. Ninguém está aqui pra segurar a nossa barra, essa é uma tarefa individual. Até porque o outro tem também o destino dele, é um ser humano como nós e precisa lidar consigo mesmo. E além de ter que lidar consigo, ainda deve carregar a gente no colo? Ah tá! Olha aí, é isso o que faz a nossa vida parar ou pior, andar pra trás.
Ao abraçarmos aquela de: eu gostaria que as pessoas fossem mais amáveis comigo, que me compreendessem, me aceitassem... Hiii, aquele papinho de gente folgada, né? De gente pobre, claro! Prosperidade não combina com pessoas que não se autocompensam. Gente que vive esperando dos outros está constantemente com as mãos abertas em posição de mendigar o que vem de fora. E quem mendiga é porque não tem, se não tem é porque não está se dando e isso vai produzir o quê? Falta, insucesso. 
Porque a energia que poderia ser usada a favor do progresso está fluindo excessivamente na direção dos outros, esperando, exigindo, cobrando e, claro, criando desilusão. E frustração é quando a energia de pico, ansiosa, murcha como um balão. E viramos aquela bexiga mole, sem ar, jogada no chão.
Aí a gente quer morrer! Aí o mundo é ruim e o povo, insensível. Que nada, a gente é que é "ingênuo" (burro) mesmo de colocar o nosso tesouro na mão de quem não pode valorizá-lo. Porque só nós podemos reconhecer o valor de nossas coisas e só nós podemos sentir em completude a beleza do nosso mundo. E querer que o outro veja isso é ignorância nossa. E pior, geralmente, esperamos de quem menos pode dar. Às vezes a pessoa não tem nem pra ela e você ainda quer que ela lhe dê! Vai dar o quê? Ela não tem nem pra si, vive alienada e sem posse! O que podemos esperar de pessoas assim? Nada.
E agora, de nós, o que podemos esperar? Tudo. Ou melhor, podemos nos dar tudo, se quisermos, realmente. Um dia, orientando um sujeito, ele me falou sobre a relação dele com seu companheiro afetivo, que estava em crise com muitos altos e baixos, frustrações, decepções e pior, eram sócios num negócio. Aí, além da relação amorosa pobre que tinham, ainda precisavam lidar com questões de trabalho. Você imagina a bagunça que era isso! Aí, eu falando com ele sobre expectativas no sentido de cortá-las, de aceitar a realidade (já que ele queria manter a relação), sabe o que ele me disse?
- Ah, mas eu acho que se a gente não tiver expectativas, a vida perde o colorido.
Que colorido? Que cor tem isso gente? Pelo amor de Deus, como viver esperando e se iludindo pode ser colorido? O que eu faço com isso? Nada. Que projeção esperar de alguém pode me dar? Nada. Que sentido pode ter viver se debatendo com alguém numa relação, seja ela qual for e como for, onde eu não aceito o outro como ele é, onde eu não me preencho, não cuido de mim e projeto tudo isso na pessoa? Esse é o colorido? Deus me livre, então, prefiro viver no preto e branco.
Esse é um comportamento ridículo da nossa parte. O outro me dar, o outro me amar, o outro ser pra mim o que eu quero ou o que eu preciso! Ah, que criancice, vê se cresce pelo amor de Jesus, se você pensa e vive assim! Porque enquanto você não assumir o posto de provedor de suas emoções, sentimentos, sonhos e vida nada vai pra frente como poderia ir. Ponha a sua energia em você, meu caro, pare de esperar que alguém faça isso em seu lugar.
Você nasceu só e do mesmo jeito vai deixar esse mundo sozinho, então, é você mesmo querido, que precisa pegar a coisa e assumir, fazer ir, dar força, dar poder e importância. E quando voltamos essa atenção pra nós, os poderes da vida fazem o mesmo. Aí nossas coisas começam a andar. Agora, tire de você o foco e ponha no outro pra ver o que acontece! Eu já vivi isso. Eu já cometi esse erro de viver comendo farelos de quem não tinha nada pra me dar. Mas eu estava lá, com a mãozinha estendida. E depois a gente quer enriquecer e melhorar de vida. Aham! É, né?
Primeira regra, autovalor. Esperar? Não mesmo. Contar com o outro? Até certo ponto. Ficar na expectativa do indivíduo mudar pra ficar bom pra mim? De jeito nenhum, quero não, dispenso. Eu prefiro fazer isso pra mim, por mim. Prefiro eu mesmo colorir a minha vida a ter que ansiar as cores de alguém, até porque os tons da minha alma só quem conhece sou eu (olha a filosofia).
Quando a gente se dá tudo, aí sim, tem pra dividir com o mundo, com a sociedade, com as pessoas. E é até uma postura de respeito com o semelhante. Você fica aí levando a sua vida e eu fico aqui levando a minha, se der pra gente trocar algo legal, ótimo, vamos trocar. Mas aí vai ser troca e não compensação, porque eu seguro a minha barra e você a sua, olha que ótimo!
Seja feliz!


O que é Meditação Shinsokan?






Meditação Shinsokan

Meditação Shinsokan é uma meditação contemplativa por meio da qual o homem transcende o mundo do fenômeno, isto é, transcende a matéria, a carne, a mente e entra num mundo de dimensão superior, o mundo da Imagem Verdadeira, o mundo absoluto e perfeito criado por Deus, onde o Eu verdadeiro (filho de Deus) funde-se com Deus. Fita-se com os olhos espirituais a perfeição do Eu verdadeiro, que é a Vida de Deus, Vida eterna, perfeita, indestrutível, imortal, infinita, pura, imaculada e isenta de pecado; que jamais pecou, jamais errou, jamais sofreu, jamais adoeceu e que jamais odiou alguém, pois é a Vida perfeita e invulnerável de Deus, é a Vida infinita que cobre todo o Universo, pois é UM com o Deus infinito.

Na verdade, Meditação Shinsokan é algo prazeroso, um momento terno que nos proporciona alegria e felicidade como se estivéssemos nos braços de Deus-Pai. É exatamente a mesma sensação de uma criança que está no colo do pai ou da mãe.

Querido leitor, pratique diariamente a Meditação Shinsokan, de manhã, logo ao despertar, e à noite, antes de dormir. Iniciamos a Meditação Shinsokan entoando o Canto Evocativo de Deus, com a convicção de estarmos chamando a Deus.

Concentramos a mente unicamente em Deus, a fim de conseguirmos a sensação de união total com Ele.

Dos livros Meditação para Contemplar a Deus “Shinsokan” e Outras Orações e Explicações Detalhadas sobre a Meditação Shinsokan.

Canto Evocativo de Deus

Iniciamos a Meditação Shinsokan, entoando o Canto Evocativo de Deus, com a convicção de estarmos chamando a Deus. Concentramos a mente unicamente em Deus, a fim de conseguirmos a sensação de união total com Ele.


Canto Evocativo de Deus

Ó Deus-Pai, que dais vida a todos os seres viventes, abençoai-me com Vosso Espírito.
Eu vivo, não pela minha própria força, mas pela Vida de Deus-Pai que permeia os céus e a terra.
As minhas obras, não sou eu quem as realiza, mas a força de Deus-Pai que permeia os céus e a terra.
Ó Deus, que vos manifestastes através da Seicho-No-Ie para indicar o Caminho dos céus e da terra, protegei-me.

Meditação

Após o canto evocativo de Deus, mentalizar o seguinte:

Neste momento, deixo o mundo dos cinco sentidos e entro no mundo da Imagem Verdadeira.

Visualizamos e contemplamos um mundo infinitamente vasto e esplendoroso.

Aqui, onde estou, é o mundo da Imagem Verdadeira.
É oceano de infinita Sabedoria de Deus (várias vezes)

É oceano de infinito Amor de Deus (várias vezes)
É oceano de infinita Vida de Deus (várias vezes)
É oceano de infinita Provisão de Deus (várias vezes)
É oceano de infinita Alegria de Deus (várias vezes)
É oceano de infinita Harmonia de Deus (várias vezes)

Assim mentalizando, contemplemos os atributos de Deus que, em forma de luz, nos envolvem e se estendem por toda parte. Repetimos esta mentalização até conseguirmos visualizar todo o Universo repleto de luz de Deus.

É o mundo da harmonia absoluta. Neste mundo da grande harmonia, eu, como filho de Deus, estou recebendo de Deus a Sua infinita força vivificante (que engloba todos os atributos divinos acima referidos).

Respiração

Ao inspirarmos lentamente, visualizamos a luz resplandecente de Deus fluindo para dentro de nós através das mãos postas (que são como uma antena), preenchendo todo o nosso corpo, desde o alto da cabeça até a extremidade dos pés. Enquanto inspiramos, mentalizamos:

A infinita força vivificante de Deus flui para o meu interior, flui, flui, flui… (repetimos até completar a inspiração.)

Em seguida, comprimimos o ar para o baixo-ventre, dilatando-o para frente, a fim de criarmos a sensação de plenitude. Conservando essa sensação, mentalizamos:

Pela luminosa força vivificante de Deus sou preenchido, sou vivificado, sou preenchido, sou vivificado… (várias vezes)

Com os olhos da mente, fitamos o nosso ser preenchido e iluminado pela força vivificante de Deus. Enquanto isso, o ar vai se esvaindo lentamente pelas narinas. Quando 70% do ar for expirado, restando ainda uns 30% no baixo-ventre, inspiramos novamente, voltando a mentalizar:

A infinita força vivificante de Deus flui para o meu interior, flui, flui, flui…

Preenchidos os pulmões, novamente comprimimos o ar para o baixo-ventre e, aproveitando a sensação de estarmos plenificados, mentalizamos:

Pela luminosa força vivificante de Deus sou preenchido, sou vivificado, sou preenchido, sou vivificado… (repetimos essa mentalização, combinada com a respiração controlada, até alcançarmos o estado de concentração total).

Então mentalizamos fortemente:

Já não sou eu quem vive; é a Vida de Deus que aqui vive. (várias vezes)

Retornamos, em seguida, às frases iniciais:

Aqui, onde estou, é o mundo da Imagem Verdadeira! É oceano de infinita Sabedoria de Deus, … etc. (Repetimos esse processo cerca de 30 minutos)

Durante a meditação podemos mentalizar também palavras de afirmação de que o objetivo almejado já está realizado.

Oração Pela Paz Mundial

Duas ou três vezes.

O infinito Amor de Deus flui para o meu interior e em mim resplandece a luz espiritual de amor.

Esta luz se intensifica, cobre toda a face da Terra e preenche o coração de todas as pessoas com o espírito de Amor, Paz, Ordem e Convergência para o Centro.

Canto da Grande Harmonia

Duas vezes.

A harmoniosa Vida de Deus ilumina o Universo, e no mundo reina a paz.

Fonte: http://www.ajsi.org.br/ensinamento/meditacao-shinsokan/