segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Movimento de amor interrompido em direção à Mãe ou ao Pai.





Movimento de amor interrompido em direção à Mãe ou ao Pai.

Por Norbert Linz


O sofrimento, para Bert Hellinger, tem duas razões principais: 

 1) o emaranhamento no sistema familiar que procede normalmente de uma geração anterior; 

 2) um movimento interrompido do alcançar, da história da vida pessoal. 

O primeiro tipo é tratado com constelação, o segundo com uma intervenção parecida com a “Terapia do Holding”, desenvolvida por Prekop, um psicólogo bem conhecido na Alemanha por seu trabalho com crianças. 

A criança é totalmente fundida à mãe no início e dela depende em tudo. Cada criança tem um instinto natural de estender a mão em direção à mãe, uma forma de “amor primário”, poderoso e incondicional que garante a sobrevivência da criança enquanto que a mãe tem o instinto de cuidar do filho. 

Os dois movimentos combinados propiciam o desenvolvimento de um vínculo profundo deles. 

O movimento interrompido do alcançar a mãe fica interrompido pela retração emocional da mãe (ou do pai)

Nesse caso, ocorre um trauma pessoal da criança que não é o resultado de entrelaçamentos transgeracionais (que acontece em, ou, que diz respeito a várias gerações)

Esse problema geralmente ocorre muito cedo na vida - durante a gravidez, durante o nascimento, logo após o nascimento e é muito doloroso para a criança. 

O trauma mais prejudicial é uma separação precoce da mãe e do bebê: a morte dela após o parto, a impossibilidade de cuidar do filho, o nascimento prematuro que exige que o bebê seja mantido em incubadora e os casos de adoecimento materno. 

Não menos graves são as situações de o nascimento oferecer risco de vida para a mãe ou para o filho ou risco de vida externo durante a gravidez (guerra). Essas coisas podem causar uma interrupção no movimento natural da criança em direção à mãe e, mesmo após a cessação dele, ele continua de maneira fragmentada, impedindo a realização e a completude.

 No curso normal do crescimento, a criança se move lentamente da total unidade com a mãe para um sentido de si mesmo mais separado - individuação - através da qual a criança vai reunindo a sua própria identidade, deixando de ser um-com-a-mãe para se tornar um-em-si-mesmo

Isto é o modelo básico do desenvolvimento da criança, portanto ser criança é estar em um processo de se separar dos pais. 

Entretanto, ela ainda não é uma personalidade integrada, sendo necessárias muitas conquistas antes de ela ser capaz de estar apoiada sobre os próprios pés completamente. Enquanto isso vai se desenrolando, os pais devem continuar a exercer a função de sustentação essencial para ela. 

 A perda de um dos pais em uma idade precoce coincide com o período de grande dependência dela sendo esse fato, portanto, profundamente perturbador. Quanto mais cedo ele ocorrer, mais traumático será, sendo a perda da mãe, provavelmente, a mais traumática de todas as perdas. 

Sem ser capaz de digerir a dor da separação, a criança não pode absorver o impacto total da experiência e a psique dela responde com barreiras e compensações de todos os tipos, permanecendo como que no limbo, dependurada como um registro que ficou enfiado dentro de uma rachadura na rocha. 

 O que se torna um bebê negligenciado é que, no começo, ele chora de raiva e desespero até que um momento ele silencia porque desistiu de tentar chamar a atenção da mãe e se refugiou, retraidamente, dentro de si. 

 A criança retraída aprendeu a não pedir o que ela precisa: ela parou de estender a mão em direção à mãe e se tornou incapaz de seguir os próprios impulsos de sustentação da vida para receber o que precisa dela (mesmo que a mãe se ponha disponível depois). 

O período de separação é crucial para determinar se a criança vai desenvolver uma personalidade desconfiada e retraída. É um padrão de proteção que nos afasta do amor e da afeição dos outros e que serve para evitar um padrão inconsciente de sentimento de rejeição na infância. Mesmo depois de se tornar adulta, é provável que desenvolverá um padrão de não se aproximar das outras pessoas

Normalmente, essa pessoa vai construir uma abordagem adulta que vai até um ponto-limite e, após tê-lo atingido, passa a andar em círculos, ao invés de seguir em frente para receber o amor de uma forma simples. Ao invés de ir em linha reta em direção a um alvo, a fim de receber, nos movemos para os lados ou para trás, como em um carrossel que não leva à realização e nos traz de volta ao ponto inicial, nada ganhando ou alcançando. 

Esse movimento explica o fracasso contínuo de certos clientes, que se boicotam todas as vezes que chegam ao ponto-limite, podendo se dar tanto na esfera afetiva como na de trabalho, por exemplo. Depois que entendemos o cenário da primeira infância, a solução fica clara

O terapeuta pode tentar restaurar o movimento interrompido, o vínculo, o fluxo de amor entre mãe, pai e filho, ajudando o cliente a concluir o movimento de estender a mão - e completar aquilo que não pôde ser concluído antes, na época certa.  

O próprio terapeuta pode fazer o papel da mãe e ajudá-lo a restabelecer a ligação através da criação de uma situação segura, no qual o cliente pode reviver, em pequenas doses, um pouco da dor que ocorreu na infância com a mãe, quando esta não estava lá. 

Desta vez, porém, ele não será deixado sozinho mas será sustentado pelo terapeuta enquanto passa por tais emoções dolorosasIsto é um processo de cura que permite que aquilo que ocorreu na infância possa se integrar na vida adulta do cliente. 

 Em vez de fazer uma constelação, Bert Hellinger sugere que o terapeuta construa uma situação de confiança que permita ao terapeuta ocupar o lugar de uma mãe-substituta do cliente, segura-lo fisicamente no colo proporcionando que ele reviva a experiência de ser separado da mãe, de quase morrer, sentindo a dor que não pode sentir, reconhecendo a experiência traumática inicial, entrando em contato com necessidade básica que a criança tem do amor da mãe e a dor que surge se a conexão amorosa é interrompida por uma separação. 

O cliente perceberá que, como medida de sobrevivência, se separou da dor, mas que ficou dormente e congelado; mas que, agora, pode revive-la no corpo, na segurança dos braços do terapeuta que está ali como ancoragem. 

Se for o caso de o pai ter morrido quando a criança era muito nova, podemos convidar o representante da mãe a ser o elo da ligação da criança com o pai, pois é a mãe quem importa mais e ela é a figura que, na vida, apresenta o pai à criança

É importante notar que o movimento interrompido do início da infância é o único caso de o movimento de reconciliação ter de vir dos pais. É assim porque quando o cliente era criança, ele não podia se mover por conta própria (o trauma original ocorreu quando ele era muito pequeno e não podia fazer nada por si mesmo). 

Na maioria dos outros casos, o movimento de reconciliação vem do cliente, que vai em busca da mãe para receber dela. Claro que esta obra de recuperação do movimento interrompido pode acontecer com variações por causa do cliente e do terapeuta. 

Na minha experiência, talvez por ter sido menos influenciado por terapias corporais de revivescência, muito difundidas nos anos 70, dentro de uma constelação, quando se atinge tais camadas mais profundas da psique do cliente, o seu representante se transforma em uma criança pequena, ainda no chão, adota uma postura recurvada ou até mesmo em posição fetal. 

Eu mesmo já tive a grata experiência de representar essas situações diversas vezes - fazer uma criança retraída para quem a mãe não estava lá - e me beneficiar, como pessoa, um certo grau de cura de traumas menos salientes que decorrem das falhas da mutualidade da relação da minha mãe comigo enquanto bebê. 

Para o cliente que assiste a esse tipo de cena na sua constelação, existe um impacto psicológico que dispensa a necessidade de ter de segurá-lo fisicamente, como Hellinger propôs. 

Contudo, quando um acesso emocional energético está sendo insuficiente, peço para que o cliente tomar o lugar do representante, ocupando ele mesmo aquilo que estava sendo representado por um terceiro e então romper a barreira defensiva que foi construída na sua alma. 


Rosali Aguiar

Práticas Sistêmicas

@psicoterapeuta_rosaliaguiar

@praticassistemicas

PALESTRA: A MEDIAÇÃO E O ADVOGADO

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Gestão de Conflitos Familiares!




Público Alvo: Advogados, Mediadores (certificados ou em formação, de qualquer área profissional), Psicólogos, entre outros profissionais que atuem com conflitos familiares e desejam conhecer os métodos e as técnicas da mediação de conflitos, através da visão sistêmica, para o seu desenvolvimento profissional e pessoal."


Neste curso teremos diversos exercícios sistêmicos para preparar o(a) gestor(a) para lidar com os conflitos utilizando a postura sistêmica, consciente.

Carga Horária: 16 horas 
Datas: 15 e 22/09/2018
Horário: 9:00h às 18:00h

Valor do Investimento: R$ 400,00 parcelados em 02 vezes

Incluso: material didático impresso e certificado. 

FACILITADORAS

ROSALI DE CASTRO AGUIAR: Advogada Sistêmica, atuante nas áreas de família e civil; Psicóloga Clínica especializada em família; Mediadora Judicial Sênior, certificada pelo TJRJ; Pós-graduada em Mediação com Ênfase em Família
Instrutora e Facilitadora de Treinamentos em Mediação.

SANDRA DE MATTOS: Advogada atuante na área do direito de família; Mediadora Judicial Sênior, certificada pelo TJRJ; Instrutora e Facilitadora de Treinamentos nas Técnicas de Mediação.

Inscrições e informações:
DIÁLOGO - CÂMARA DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
Estrada dos Bandeirantes, N 470 sala 441 - Taquara - RJ.
Pabx: (21) 3648-3777
contato@dialogo-ccma.com.br
www.dialogo-ccma.com.br

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

CINE DIÁLOGO - ALIENAÇÃO PARENTAL




http://www.dialogo-ccma.com.br/

CURSO DE GESTÃO DE CONFLITOS FAMILIARES!


CURSO DE GESTÃO DE CONFLITOS FAMILIARES, SOB A ÓTICA SISTÊMICA 

"Público Alvo: Advogados, Mediadores (certificados ou em formação, de qualquer área profissional), Psicólogos, entre outros profissionais que atuem com conflitos familiares e desejam conhecer os métodos e as técnicas da mediação de conflitos, através da visão sistêmica, para o seu desenvolvimento profissional e pessoal."

Neste curso teremos diversos exercícios sistêmicos para preparar o(a) gestor(a) para lidar com os conflitos utilizando a postura sistêmica, consciente.

Carga Horária: 16 horas 
Datas: 15 e 22/09/2018
Horário: 9:00h às 18:00h

Valor do Investimento: R$ 400,00 parcelados em 02 vezes

Incluso: material didático impresso e certificado. 

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ROSALI DE CASTRO AGUIAR: Advogada Sistêmica, atuante nas áreas de família e civil; Psicóloga Clínica especializada em família; Mediadora Judicial Sênior, certificada pelo TJRJ; Pós-graduada em Mediação com Ênfase em Família
Instrutora e Facilitadora de Treinamentos em Mediação.

SANDRA DE MATTOS: Advogada atuante na área do direito de família; Mediadora Judicial Sênior, certificada pelo TJRJ; Instrutora e Facilitadora de Treinamentos nas Técnicas de Mediação.

Inscrições e informações:
DIÁLOGO - CÂMARA DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
Estrada dos Bandeirantes, N 470 sala 441 - Taquara - RJ.
Pabx: (21) 3648-3777
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Conflitos Familiares: Como Resolvê-los?

















quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Curso de gestão de conflitos familiares, sob a ótica sistêmica.




Curso de gestão de conflitos familiares, sob a ótica sistêmica.
"Público Alvo: Advogados, Mediadores (certificados ou em formação, de qualquer área profissional), Psicólogos, entre outros profissionais que atuem com conflitos familiares e desejam conhecer os métodos e as técnicas da mediação de conflitos, através da visão sistêmica, para o seu desenvolvimento profissional e pessoal."

Neste curso teremos diversos exercícios sistêmicos para preparar o(a) gestor(a) para lidar com os conflitos utilizando a postura sistêmica, consciente.

Inscrições e maiores informações:
DIÁLOGO - CÂMARA DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
Estrada dos Bandeirantes, N 470 sala 441 - Taquara - RJ.
Pabx: (21) 3648-3777
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terça-feira, 31 de julho de 2018

Seja bem vindo, 60 Anos!




Seja bem vindo, 60 anos!

Amanhã, 01 de agosto completo 60 anos de idade cronológica. Hora da reflexão!!

O que posso dizer sobre completar 60 anos? 

Que os anos passaram rápido, como um vulcão. Apesar de algumas vezes, ter sentido que o tempo estava parado, se arrastando. Senti que precisava correr, que não teria tempo para fazer tudo que eu queria fazer. Outras diversas, senti que precisava desacelerar, parar e descansar, pois não tinha controle de nada. Apesar da ilusão de ter!

Só sei que hoje, véspera de completar 60 anos, com três filhos adultos, quatro netos, duas noras, amigos e amigas especiais, algumas irmãs do coração, alguns amores que ficaram no passado, outros no presente, duas universidades concluídas, paixão pela prática da Mediação de Conflitos, pela Terapia Floral, concluo: Valeu a pena. Está valendo a pena. Sempre valerá a pena, viver!

Muitas lágrimas foram derramadas pelo caminho. Inúmeras decepções, muitas vezes vindas daqueles em que mais confiei. Medos, angústias, indecisões, vergonha, rejeições.

Muita risada (alta e forte), sorrisos tranquilos, alegrias plenas. Surpresas agradáveis, Apoios, carinhos, certezas de amizade sincera, decisões importantes, orgulho de ser quem Sou ... Amor Próprio.

Inúmeras mancadas, achismo, decisões precipitadas, atitudes respaldadas pelo orgulhos ... 

Inúmeras doações: de tempo, de amor, de confiança, de ...

Isso é trajetória. É muito bom atravessar a vida experienciando, aprendendo, reconhecendo conflitos interiores, adquirindo valores, dissolvendo medos. 

Isso é viver. Viver de verdade, sem utopia.

Quando chegamos aos 60, percebemos, pelo menos no meu caso, que as coisas mais importantes da vida são gratuita. Podem ser realizadas sem compra.

Dar risada, caminhar na beira do mar, meditar, namorar e beijar na boca, um bom sexo com quem a gente ama, papo com amigos, que nos querem bem e não têm medo de nos dizer a verdade, que secam as nossas lágrimas, que sofrem com o nosso sofrimento. Tudo isso é de graça!

Eu sou grata ao Divino por ter me dado tantas pessoas que aquecem o meu coração.

Sou grata, por ter dado vida aos meus três filhos. Homens íntegros, bons, humanos, carinhosos, reconhecem seus erros, pedem perdão. Fazem aquilo que amam e tratam as pessoas com respeito. Tenho orgulho deles, são meus amigos, meus apoiadores. Meus críticos também, mas, sempre "com e por" amor. Através deles, aprendi o que é amar incondicionalmente. A aceitar as diferenças, por amor. 

Meus netos, emoção sem medida. Chega a apertar o coração. Me eternizarei em seus corações. Cada um leva um pedaço do meu ser espiritual.

Meus pais já se foram, mas sem eles eu não estaria aqui agora anotando a minha reflexão.

Sou grata a toda minha ancestralidade. Avós, Maria e Silvino de Castro, meus avós maternos e, Rosalina e Agenor Martins de Aguiar, meus avós paternos, e bisas, tetras .... Gratidão por eu ter chegado até aqui. Carrego no meu DNA todos vocês.

Pequenas e grandes coisas, pequenos e grandes milagres, momentos felizes, dores e sofrimentos, alegrias e tristezas, Gratidão. Vocês contribuíram muito para eu ser quem sou e chegar até aqui.

Pessoas que me enganaram, mentiram, traíram a minha confiança, me humilharam, me rejeitaram, Gratidão. Sem vocês eu não seria quem Sou.

Pessoas que me amaram e me amam, me apoiaram e me apoiam, me escutaram e me escutam, me compreendem e me aceitam, exatamente como Sou, com todos os meus defeitos, Gratidão. Sem vocês eu não seria quem Sou.

Sim, sem todas essas pessoas e situações, eu não seria quem Sou. Seria uma folha em branco, sem aprendizados, sem valores, sem diferenciar o bom do ruim, o sincero do falso, o amor do desamor, a verdade da mentira. 

Então, tá! Bora continuar, bora continuar aprendendo, crescendo, florescendo, somando, dividindo, compartilhando. Bora viver!!

Seja bem vindo 60 anos!

Rosali Aguiar



segunda-feira, 30 de julho de 2018

Oração Celta!


Oração Celta

Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio.

Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.

Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.

Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.

Que os teus momentos de amor contenham a magia da tua alma eterna em cada beijo
.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.

Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.

Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.

Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.

Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.

Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.

Que um suave olhar te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.

Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!

Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.

Aquele amor que não se explica, só se sente.

Que esse amor seja o teu acalento secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.

Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.

Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.

Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!

sábado, 28 de julho de 2018

Mediação de Conflitos com Adolescentes!




Mediação de conflitos com adolescentes

Discussões diárias entre um adolescente e seu pai eram rotina na vida familiar de um lar de Hagerstown (Estados Unidos). O rapaz, que vivia com seu pai, tornou-se fechado e parou de conversar com seu genitor, exceto quando eles discutiam. Ele começou a ir mal na escola.

Um dia o rapaz achou um folheto sobre mediação e telefonou para ver sobre o que se tratava. Ele e seu pai foram para a mediação e exporam suas razões. Durante as discussões, o rapaz disse que estava infeliz por seu pai gastar muito tempo com sua nova namorada e não parecer se importar sobre como ele (filho) estava se sentindo. A mediação ajudou-os a desenvolver um plano para funcionarem como uma família. As notas do rapaz melhoraram e ele estava mais feliz agora que, junto com seu pai, encontraram soluções para seus problemas. Eles aprenderam a ouvir um ao outro e começaram a se comunicar melhor

Essa história é contada por Stephanie Hunter, uma mediadora voluntária do Washington County Community Mediation Center. Em seu texto, Hunter oferece informações para os adolescentes que gostariam de se tornar mediadores e trabalhar em co-mediação com uma pessoa adulta em casos envolvendo outros adolescentes. Também dá dicas para resolver divergências com pais ou amigos:
  • Fale de maneira calma e respeitosa. Explique o seu ponto de vista sem gritar.
  • Escute o que a outra pessoa diz. Pergunte sobre suas idéias. Verifique se você realmente entendeu o que a outra pessoa está dizendo.
  • Perceba como você fala e se comporta. Seus gestos e tom de voz freqüentemente mostram como você se sente, e não apenas suas palavras.
  • Expresse o que você necessita. Evite dizer às outras pessoas o que elas devem ou não devem fazer.
  • Seja positivo, confiante e se comprometa em resolver a questão. Se você não consegue avançar, considere fazer mediação.
Fonte: Hagerstown Morning Herald - Hagerstown, MD,EUA

Conflitos Conjugais e Infidelidade






Conflitos Conjugais e Infidelidade


Por Mirian Goldenberg,

"Que seja eterno enquanto dure". Assim o poeta Vinicius de Moraes, homem de vários casamentos, traduziu o sucesso momentâneo dos relacionamentos. Motivo de muitos términos, a infidelidade é tema de rodinhas de amigos e de estudos acadêmicos, como o da antropóloga e professora da UFRJ Mirian Goldenberg. 

Goldenberg lançou recentemente o livro "Infiel", pesquisa que analisa a vida sexual e conjugal do brasileiro.

Segundo a autora, o conceito de infidelidade é entendido de diversas maneiras entre homens e mulheres, mas ambos associam a traição sexual como a grande culpada. "Isso porque as pessoas querem ter a sensação de serem únicas e quando descobrem a traição, entendem que não são tão especiais na vida do seu parceiro ou parceira", conta a antropóloga. 

O resultado é uma grande confusão de sentimentos e que costuma acabar em separação.

Homens e mulheres reagem de maneiras diferentes

Miriam Goldenberg diz que o homem costuma não querer saber se a parceira o está traindo. De acordo com a antropóloga, ele prefere acreditar na fidelidade feminina e fazer vista grossa para determinados acontecimentos. 

"Quando os homens descobrem que foram traídos é um grande drama", diz ela.

Diferentemente do homem, a mulher acredita que seus parceiros são sempre possíveis traidores. Motivo pelo qual muitas mulheres fuxicam o celular dos maridos, a conta do cartão de crédito e as contas de e-mail. 

Resultado: as mulheres logo pedem separação quando descobrem a infidelidade.

Por que as pessoas traem? A pergunta que não quer calar.

A mulher costuma trair porque está insatisfeita no casamento. Já o homem pode estar satisfeito com a relação, mas trai assim mesmo. "Ele separa sexo e afeto e acha que não tem nada a ver com o casamento", explica Goldenberg. 
Essa diferença no modo de pensar se deve a cultura da nossa sociedade e nada tem a ver com genética humana". 

Para a antropóloga, as mulheres têm a mesma capacidade dos homens de separar sexo do afeto, mas não na cultura em que vivemos. "O homem acha que tem o direito adquirido para a traição porque tem uma natureza poligâmica. E a mulher tende a se controlar mais no seu comportamento e no seu discurso. É mais complicado a questão da traição para as mulheres", diz ela.

Homens traem mais do que as mulheres. Será?

Goldenberg entrevistou 1279 pessoas e constatou que a emancipação da mulher e as mudanças culturais relativas estão dando mais liberdade e independência para as mulheres, que se tornam mais exigentes e também mais insatisfeitas do que o homem no casamento.

No discurso dos entrevistados, a pesquisa revelou que 60% dos homens já traíram, enquanto 47% das mulheres confessaram a infidelidade. Apesar desses números, a própria pesquisadora esclarece que esse número pode não ser verdadeiro, já que os homens tendem a aumentar e as mulheres a diminuir seus relacionamentos e puladas de cerca conjugais.

A fidelidade existe?

É difícil, mas sim. Pelo menos essa é a visão da antropóloga Mirian Goldenberg, que faz uma ressalva: "A fidelidade existe, só que é complicado o que significa para cada um. Eu posso achar que sou fiel não sendo considerado fiel pelo outro. Se os dois entendem fidelidade e infidelidade do mesmo modo, podemos dizer que a fidelidade existe sim".

Afinal, o que os homens e as mulheres querem?

Goldenberg diz que existem vários modelos de relacionamentos, mas basicamente os que os homens querem é compreensão. A mulher, segundo ela, quer tudo e muito mais. "As mulheres são umas eternas insatisfeitas", completa a autora.


O NÓ DO AFETO!



O Nó do Afeto

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo, e o filho ainda estava dormindo...Quando voltava do serviço, já era muito tarde, e o garoto não estava mais acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.

O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola. O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias. É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso.

Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.

É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro.

As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó... Um nó cheio de afeto e carinho.

E você, já deu algum nó afetivo hoje?

Autor desconhecido

terça-feira, 24 de julho de 2018

Precisamos Aprender “com”.






"Nós, seres humanos, não só somos seres inacabados e incompletos, como não temos consciência disso! Precisamos aprender “com”. 
Aprendemos “com” porque precisamos do outro, fazemo-nos na relação com o outro, mediados pelo mundo, pela realidade em que vivemos."
Gadotti.

Esse é o objetivo da Mediação de Conflitos. Levar-nos à consciência de que "nos fazemos" na relação com o outro, mediados pelo mundo, pela realidade em que vivemos. 

É preciso restaurar o diálogo, restabelecer vínculos interrompidos pelo desconhecimento ou pela discordância; buscar e encontrar caminhos, e soluções, para os conflitos que nos empurram para o sofrimento inútil e desnecessário.

Imunização Cognitiva



A Imunização cognitiva.
Por Luciano Pires 

Cognitiva vem de cognição, que é o processo de aquisição do conhecimento, incluindo o pensar, a reflexão, a imaginação, a atenção, raciocínio, memória, juízo, o discurso, a percepção visual e auditiva, a aprendizagem, a consciência, as emoções. Envolve os processos mentais que influenciam o comportamento de cada indivíduo.

imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e credos, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade. A pessoa cognitivamente imunizada está no terreno da fé, que dispensa o raciocínio lógico. Para ela, argumentos lógicos não têm relevância.

E então assistimos gente com estudo, inteligente, articulada, que sabemos que não está tirando nenhum proveito material, defendendo em público o indefensável. Como é que essas pessoas chegam a esse ponto?

Bem, existem ao menos cinco fases no processo de imunização cognitiva.

Primeira fase: isolamento de quem tem opiniões contrárias, protegendo suas ideias. A pessoa vai eliminando de seu convívio ou mesmo de sua atenção, quem pensa diferente.

Segunda fase: redução da exposição às ideias contrárias. Passa a ler e ouvir apenas as opiniões em linha com seus credos. Nos estados totalitários, é quando a liberdade de expressão passa a ser ameaçada, quando a imprensa perde a liberdade, quando vozes dissidentes são caladas. É quando os processos educacionais adotam opiniões selecionadas, com autores e textos cuidadosamente escolhidos para seguir apenas uma visão de mundo.

Terceira fase: conexão dos credos à emoções poderosas. Se você não seguir aquelas ideias, algo de ruim vai acontecer. Lembra do “se você pecar, vai para o inferno”? Se você não votar naquele candidato, sua vida, suas economias, seus benefícios estarão em perigo…

Quarta fase:  associação a grupos que trabalham para combater as ideias dos grupos contrários. Isso acontece não só em política, mas até mesmo na ciência, quando métodos de investigação científica focam nas fraquezas das teorias adversárias, ignorando os pontos fortes.

Quinta fase: a repetição. Repetição, repetição, repetição. Cria-se um tema, um slogan que materializa um determinado credo ou visão, que passa a ser repetido como um mantra, numa técnica de aprendizado. O grito “não vai ter golpe”, por exemplo, não é uma criação espontânea, obra do acaso. É pensado, calculado. Sua repetição imuniza cognitivamente as pessoas contra os argumentos a favor do impeachment.

Os especialistas em psicologia das massas sabem que nossas mentes evoluíram muito mais para proteger nossos credos que para avaliar o que é verdade e o que é mentira. E os especialistas em comunicação constroem retóricas fantásticas, com intenção de desviar o tema principal e, especialmente, imunizar cognitivamente os soldados da causa.

E aí, meu caro, minha cara, não adianta mostrar o vídeo, o recibo, o cheque, o testemunho do caseiro, a ordem da transportadora, o grampo telefônico… O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos.

Tá explicado então? Se você está se sentindo entorpecido das ideias, incapaz de descer do muro, provavelmente alguém está lhe ministrando umas doses de imunizante cognitivo.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

ESCOLHAS E RESPEITO AO OUTRO



ESCOLHAS E RESPEITO AO OUTRO


Para refletir:

Somos livres, o livre-arbítrio é nosso direito mais sagrado. Não temos o direito de aplicar rituais, forças de pensamento, nossa força de vontade ou mesmo o poder físico para influenciar o caminho de outras pessoas. 

Tentar coagir outros homens e mulheres a fim de induzi-los a fazer o que nós desejamos é agir contra as leis da natureza.

Como consequência, dessas atitudes de "tentativa de domínio", obteremos apenas ausência de paz de espirito, ilusões e infelicidade, para nós e para os outros. 

Viva, e deixe os outros viverem com suas escolhas!

Rosali Aguiar

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

QUESTIONÁRIO DE FLORAL DE BACH


Vai aí uma dica: Esse questionário é muito útil para o direcionamento do terapeuta para a indicação do Floral de Bach.

QUESTIONÁRIO DE FLORAL DE BACH

Assinale com um X os itens (afirmações) que você concorda:
Grupo 1:
1 – Me esforço muito para corrigir minhas falhas  ____
2 – Me aborreço quando vejo que as coisas não são como deveriam ser ____
3 – Odeio perder tempo ____
4 – Sempre me culpo por não ter feito o melhor _____
5 – A mínima falha pode arruinar a coisa toda para mim _____
6 – Tenho dificuldade de relaxar e ser brincalhão ______
7 – Freqüentemente, vozes que me criticam ressoam na minha cabeça _____
8 – Pareço preocupar-me mais do que as outras pessoas ______
9 – Me sinto compelido a ser honesto ______
10 – As vezes detecto um traço de puritanismo em mim _____
11 – É importante para mim ser direito ______
12 – Freqüentemente me apresso sentindo que não tenho muito tempo para o muito que tenho que fazer ______
13 – Eu sou, ou poderia facilmente ser, uma pessoa escrupulosa ______
14 – Preciso sentir-me responsável a maior parte do tempo ______
15 – Posso facilmente identificar-me com campanhas contra o mal ______
16 – Se uma coisa não é justa, ela realmente me incomoda ______
17 – Sinto-me compelido a me melhorar e ao que estou fazendo ______
18 – Preciso ser perfeito para ser amado e validado _____
19 – Sinto-me frustrado porque nem eu nem os outros somos o que deveríamos ser ______
20 – Vejo as coisas em termos de certo ou errado, bom ou mau ______

Grupo 2:
1 – Muitas pessoas dependem da minha ajuda e generosidade ______
2 – Sinto orgulho mais em servir aos outros do que qualquer outra coisa ______
3 – Necessito ser importante na vida dos outros ______
4 – Muitas pessoas sentem-se apegados a mim ______
5 – Normalmente elogio outra pessoa ______
6 – Gosto de ajudar pessoas quando as vejo com problemas ou numa situação embaraçosa _x
7 – Sou compelido a ajudar outras pessoas, quer queira, quer não _____
8 – As pessoas vem a mim por uma palavra de consolo ou um conselho _____
9 – Muitas vezes sinto uma sobrecarga de dependência dos outros sobre mim ______
10 – Não sinto que eu tenha tantas necessidades ______
11 – Às vezes sinto que os outros não me apreciam por aquilo que fiz por eles _____
12 – Gosto de me sentir próximo das pessoas ______
13 – s vezes me sinto enganado pelas pessoas, como sendo usado por elas ______
14 – Amar e ser amado são as coisas mais importantes da minha vida _x____
15 – Descargas emocionais são importantes para mim ______
16 – Sinto que mereço ser o primeiro na vida de alguém, por tudo que fiz por ele _____
17 – Me considero uma pessoa estimulante e criativa ______
18 – Sempre que tenho uma folga, uso-a ajudando os outros ______
19 – Me comunico com meus amigos com mais freqüência do que eles se comunicam comigo ____
20 – Gosto de cuidar dos outros _____

Grupo 3:
1 – Gosto de me manter vivo _____
2 – Gosto de trabalhar em equipe e me considero um bom membro de equipe ______
3 – Gosto de trabalhar com precisão e profissionalismo ______
4 – Organizar e terminar tarefas é uma coisa natural para mim ______
5 – A palavra sucesso significa muito para mim ______
6 – Gosto de ter metas definidas e saber quais as minhas chances para alcança-las _____
7 – Gosto de mapas de estatísticas, ou outras indicações para saber como estou progredindo _____
8 – Sou invejado pelo muito que já consegui ______
9 – Para mim, não é problemas tomar decisões _______
10 – Projetar uma imagem bem sucedida é muito importante _______
11 – Para se atingir o sucesso, precisamos muitas vezes sacrificar nosso padrão de conduta ______
12 – Do passado, procuro me lembrar do que fiz bem e de forma correta mais do que aquilo que fiz mal e incorretamente ______
13 – Odeio quando dizem que o que estou fazendo não funciona ______
14 – Prefiro trabalhar em organizações que requeiram mudanças do que nas que requeiram continuidade ______
15 – Me sairia bem no aspecto informativo de um projeto _____
16 – Posso me identificar tanto com o trabalho ou com o papel que desempenho que até me esqueço de quem sou realmente _______
17 – Acho a aparência de uma pessoa importante _____
18 – Acho que preciso realizar muito para que as pessoas me notem ______
19 – Sou o tipo de pessoa com energia positiva _____
20 – A primeira impressão é a que conta _______

Grupo 4:
1 – A maioria das pessoas não apreciam a verdadeira beleza da vida ______
2 – Tenho uma nostálgica compulsão pelo passado ______
3 – Tento parecer casual e natural ______
4 – Sempre tive atração pelo simbolismo ______
5 – As pessoas não sentem tão profundamente quanto eu _____
6 – As outras pessoas não tem capacidade de entender como me sinto ______
7 – Gosto de fazer as coisas corretamente e com classe ______
8 – O meio ambiente que me cerca é muito importante para mim ______
9 – Gosto muito de teatro e me imagino em cena _____
10 – Boas maneiras e bom gosto são importantes para mim ______
11 – Não gosto de pensar em mim como uma pessoa comum ______
12 – Posso ficar preocupada com o sofrimento, a perda e a morte ______
13 – A minha reação nunca é suficiente ______
14 – Absorvo com tanta facilidade os sentimentos de um grupo, que freqüentemente perco a noção de onde terminam meus sentimentos e onde começam os dos outros _______
15 – Me preocupo, mais do que os outros, com o término de um relacionamento ______
16 – Me identifico com a figura de um “palhaço trágico” sorrindo na escuridão ______
17 – Têm me acusado de ser indiferente ______
18 – Me deparo balançando para frente e para trás, entre altos e baixos; ou estou para cima e para baixo. Não me sinto vivo quando me situo no centro. As coisas mornas não me atraem ______
19 – As pessoas me acusam de ser superdramático, mas na verdade elas não compreendem como me sinto ______
20 – As artes e as expressões artísticas são muito importantes para mim como um meio de canalizar as minhas emoções _______

Grupo 5:
1 – Guardo meus sentimentos para mim mesmo ______
2 – Guardo tudo que tenho e junto artigos que um dia talvez possa usar _____
3 – Não sei muito bem manter conversas superficiais ______
4 – Intelectualmente gosto de sintetizar e de juntar idéias diferentes ______
5 – Me dá um branco quando eu me embaraço ou quando alguém pergunta como estou me sentindo agora ______
6 – Preciso de muito tempo e espaço privado ______
7 – Deixo os outros tomarem a iniciativa _______
8 – Prefiro sentar atrás, observar as pessoas e não me envolver ______
9 – Tenho tendência para ser eremita ______
10 – Pareço ser mais silente do que os outros. As pessoas sempre me perguntam no que estou pensando ______
11 – Tenho dificuldade de conseguir ou pedir o que necessito ______
12 – Quando aparece uma publicação nova, gosto de examina-la primeiro para depois discuti-la com os outros ______
13 – Sinto dificuldade em me afirmar ______
14 – Tento resolver os meus problemas pensando _______
15 – Gosto de pôr as coisas em perspectiva, dar um passo atrás e recolher tudo. Se algo me escapa, me culpo por ser tão simplista e ingênuo _______
16 – Sou mesquinho com o meu tempo, meu dinheiro e comigo mesmo ______
17 – Odeio quando fico sem dinheiro _______
18 – Quando fico aborrecido, considero os outros e a mim mesmo como tolos, idiotas, burros, etc ______
19 – Tenho o tom de voz baixo e as pessoas sempre me pedem para falar mais alto. Isso me irrita _______
20 – Sou mais um tomador do que um doador ______

Grupo 6:
1 – Sou basicamente uma pessoa de intermediação _______
2 – Lealdade ao grupo é muito importante para mim _______
3 – Acho difícil contrariar o que diz a autoridade ________
4 – Antes de tomar uma decisão, preciso de informações adicionais, para certificar-me de que estou preparado ______
5 – Levo muito tempo para me decidir porque preciso explorar inteiramente as opções ____
6 – Às vezes duvido que eu tenha coragem bastante para fazer o que precisa ser feito _____
7 – Freqüentemente sou atacado pela dúvida ______
8 – Gosto de estar inteiramente certo antes de agir ______
9 – Sem leis estritas é difícil dizer o que as pessoas podem fazer ______
10 – Minha tendência é subir a custa do senso do dever e da responsabilidade ______
11 – Gosto de demarcações no trabalho _______
12 – Pressinto o perigo e a ameaça mais do que os outros ______
13 – Demarco lados e questiono de que lado as pessoas estão _______
14 – Estou atento e sensível as contradições ______
15 – Prefiro ter as coisas esquematizadas do que em aberto __x___
16 – Freqüentemente avalio se as pessoas são ou não são uma ameaça para mim ______
17 – Prudência é uma virtude muito importante para mim _______
18 – Pareço estar constantemente lutando ou desafiando meus medos ______
19 – Pareço estar sempre defendendo a mim e a minha posição mais do que as outras pessoas ______
20 – Freqüentemente me fantasio no papel de algum herói ou me coloco em algum posto elevado _______

Grupo 7:
1 – Tenho menos suspeita das pessoas e dos seus motivos do que as outras pessoas têm ______
2 – Existem poucas coisas na vida que não posso desfrutar ______
3 – As coisas saem sempre para melhor ______
4 – Gostaria que as pessoas fossem menos preocupadas com as coisas ______
5 – Gosto que as pessoas me vejam como um ser feliz _____
6 – Geralmente encaro as coisas mais pelo lado alegre do que pelo lado negativo ____
7 – Gosto de quase todo mundo que encontro _____
8 – Gosto de me considerar uma pessoa infantil e brincalhona _______
9 – Gosto de contar histórias e piadas ______
10 – As pessoas dizem que sou a alegria da festa ______
11 – Levo em consideração as ramificações cósmicas dos acontecimentos e a importância universal de tudo o que acontece ______
12 – Minha teoria é: se alguma coisa é boa, mais é melhor ______
13 – Acho que não é bom ficar triste por muito tempo ______
14 – Gosto de fazer com que as pessoas fiquem legais ______
15 – Gosto de saborear a vida ____
16 – Sou muito entusiasta acerca do futuro ______
17 – Gosto de alegrar as pessoas e levantar-lhes o moral ______
18 – Na maioria das vezes evito entrar em situações pesadas ______
19 – Gosto mais de pular de uma coisa para outra do que entrar numa em profundidade ___
20 – Lembro-me da minha infância feliz ______

Grupo 8:
1 – Sou bom em enfrentar e lutar pelo que quero ______
2 – Descubro facilmente o ponto fraco do outro e o uso se for provocado _______
3 – Não tenho dificuldade de expressar minha insatisfação pelas coisas _____
4 – Não temo em me confrontar com outras pessoas e na verdade eu as enfrento ______
5 – Gosto de desfrutar do poder _____
6 – Sei descobrir onde está o poder de um grupo _____
7 – Sou uma pessoa agressiva e determinada _______
8 – Sei como fazer as coisas _____
9 – Tenho problemas em aceitar e expressar meu lado gentil, terno e dócil ______
10 – Me entedio facilmente e gosto de me manter ativo ______
11 – A justiça e a injustiça são problemas chaves para mim ______
12 – Protejo as pessoas que estão sob a minha responsabilidade e jurisdição ______
13 – Tenho os pés no chão ______
14 – Não sou afeito à introspecção e à auto-análise _______
15 – Me considero um não-conformista _______
16 – Não gosto de ser acuado ______
17 – Não gosto que me mandem me adaptar as situações _______
18 – Me considero um bom trabalhador _______
19 – Não consigo deixar as coisas como estão ______
20 – Acho que as outras pessoas criam seus próprios problemas _______

Grupo 9:
1 – A maior parte das pessoas se envolvem com as coisas ______
2 – Muitas coisas na vida não valem o aborrecimento _______
3 – Estou sempre em paz e calmo ______
4 – Sou uma pessoa extremamente fácil de se lidar _____
5 – Gosto quando não tenho nada para fazer ______
6 – Não me recordo de ter problemas para dormir ______
7 – Embora haja alguma diferença, creio que a maioria das pessoas são muito parecidas ___
8 – Geralmente, não me entusiasmo demais com as coisas _______
9 – Não há nada tão urgente que não possa esperar até amanhã _______
10 – Necessito de estímulos externo para manter-me vivo ______
11 – Não gosto de gastar minha energia à toa. Busco coisas onde posso resguardar minha energia ______
12 – Em geral não me preocupo com nada ______
13 – Posso ser um árbitro desapaixonado porque um lado é tão quanto o outro ______
14 – Não gosto de me sentir inseguro _______
15 – Geralmente, sigo a linha do mínimo esforço ______
16 – M orgulho em ser uma pessoa estável _______
17 – Minimizo as coisas para sossegar as outras pessoas _____
18 – Não considero que eu tenha aquela importância _______
19 – Não consigo ouvir e prestar atenção _______
20 – Concordo com a declaração: Por que ficar de pé, se posso sentar e por que não sentar, se posso deitar _______.